Imagem:foto enviada pela fotógrafa e jornalista Brenda Mars, baterista da Banda Caution, coordenadora do Imersão Latina e do Cofecon(uff!), além de poeta , Cônsul de Poetas del Mundo e performer de Poesia Sonora.
Quando Brenda Mar(que)s Pena, Poetisa, poeta del Mundo, um de seus Cônsules em Belo Horizonte,contou-me, pelo MSN, que conhecera Fernando Veríssimo, eu disse:"uma vez, o pai dele disse que ele era tímido".E ela comentou "É , mas ele manda bem no sax".Meu filho Allez , contrabaixista da Banda Tancredos, já havia comentado que ele ,o cronista famoso é também grande saxofonista.
Na página anterior deste blog, acabo de postar o texto de Brenda Mars, da Banda Caution, jornalista e poetisa (aliás, ela estará em Mariana em dezembro, apresentando seu "Poemachine"): não é que a moça estava em Blumenau e atraída por um som , entrou e encontrou Fernando a tocar?Confira a crônica/depoimento dela.E veja sua foto com FV.A que vai acima, também é dela, que encontra prazer em ser fotógrafa (além de presidir o "Imersão Latina").E faz tudo muito bem, elétrica e simpática, além de bonita.Tenho o maior orgulho de seus feitos, dessa espécie de sobrinha que a vida me deu.E apesar da grande diferença de idades, vamos lançar um livro juntas, pela editora aBrace, que será lançado em La Habana, na grande feira do livro,em fevereiro 2008.
Lembrei de quando trabalhava na Gazeta Comercial de Juiz de Fora e a Editora Globo, de Porto Alegre, entre as demais da época, mandava-me seus livros para resenhar.
Eu já conhecia os livros do Érico Veríssimo.Àquela época, leitor que se prezasse, não podia desconhecer Clarissa, Música ao Longe, a trilogia "O Tempo e o Vento", etc, etc.
Eu, que gostava de ler muito, tinha em casa uma coleção completa, presenteada por meu pai, de autores renomados, editada pela Globo e nele, além dos dois primeiros citos, havia um livro de viagens (de navio) de Érico, chamado "Gato Preto em Campo de Neve " e depois, a continuação:"A Volta do Gato Preto".
Num deles, foi que ouvi falar, pela primeira vez, de Fernando, então um adolescente tímido, segundo o pai famoso.A viagem de navio e a imagem do gato preto deve ter ficado em minha mente, pois noutros dia, escrevi uns haicais sobre gatos e um deles fala de gato na neve(*).Somente agora, ao escrever é que me ocorre a fonte de inspiração.
Um dia, não sei se iria cursar ou já cursava psicologia, em trocas epistolares com Érico, quando eu lhe mandava recortes, mencionei a "timidez" de Fernando e o pai respondeu que ele era muito talentoso.Acertou em cheio, não foi vaidade paterna.
Quando o Fernando começou a publicar suas crônicas deliciosas, não havia Internet, e eu recortava e guardava todas (perdí-as numa enchente inexplicável e inexprimível do Maranhão, quando a linda casa que alugáramos em S. Luiz, enquanto Eduardo trabalhava na Ponta da Madeira, subitamente, foi invadida pelas águas e todas as pastas, nas prateleiras inferiores das estantes, flutuara, foram levadas-e as recuperadas, depois de seca, apresentarm tudo colado entre si .Seria uma Tsunami?Mas chovia...).
Recebi "A Grande Mulher Nua", ainda na Gazeta Comercial e o comentei, enviei para ele.
Falei que Brenda é talentosa.Ele também .Segundo o pai,segundo os ledores e ouvintes...
Publicado por clevane pessoa de araújo lopes em 21/08/2007 às 11h57
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Crie o seu próprio Site do Escritor no Recanto das LetrasPágina atualizada em 21.08.07 13:32
Fernando Veríssimo, com a talentosa e multidirecionada Brenda Marques Pena.
leiam o texto dela:
"Um Expresso com jazz e o nariz próximo ao que não parecia "Vero", mas era veríssimo!
No dia 11 de agosto de 2007 respirei o ar da convidativa Blumenau, com sua arquitetura alemã. Ao caminhar pelo centro histórico da cidade, encontrei um interessante Café/choperia/restaurante/casadeshow. Um som me atraiu para que eu entrasse no Expresso e quando abri a porta, avistei o gaúcho Luís Fernando Veríssimo tocando sax com a sua banda de jazz. Meu coração palpitou. Afinal de contas, não é todo dia que encontro o alvo de uma admiração tão profunda. O cronista Veríssimo estava ali a tocar tão boa música! A noite perfeita seguiu com um pouco de prosa depois do show e fotos para registrar o momento. Como Cônsul de Poetas del Mundo fiz questão de registrar o momento em que a música se fez poesia no sopro do Luís, que em outros momentos estava a falar de um nariz e da gula. A timidez o fez um grande observador, com uma fina ironia. Naquele instante em que ele tocava, eu registrava seus movimentos em flashs. Fazia da câmera a caneta e da luz a poesia.
Quando voltei a Brasília, lembrei-me do seguinte texto que postei em 2005 no Recanto das Letras:
A simplicidade é difícil de ser alcançada, Luíz Fernando Veríssimo a percebe com o cheiro,
suas palavras aguçam todos sentidos, do tato ao paladar.
Na introspecção psicológica, fatos corriqueiros tornam-se interessantes.
O diferencial é feito na ótica de uma sensibilidade em trânsito.
Brenda Marques Pena
Jornalista, baterista, Poeta del Mundo e Coordenadora do Imersão Latina - www.imersaolatina.com
www.cautionband.com.br/autores/brenda
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