MATERNALISTA ("Maldade maternal existe, mães matam,mães destroem, mães não estão acima de tudo em um pedestal,elas agridem,machucam e causam feridas que aumentam cada dia mais com o tempo!" — Renata libereco)
Em meio à agitação do dia a dia, me deparei com uma reflexão que me fez questionar a essência da educação. A escola, outrora maternalista, parece ter se desviado de seu propósito. Acredita-se que os alunos são bons porque são amados, mas eu me pergunto: não deveriam ser amados por serem bons?
A generosidade desmedida não ajuda ninguém. Basta olhar para os resultados das benesses governamentais. As pessoas precisam mais de dignidade do que de esmolas. O mundo já está saturado de "esmolengos". E assim, em vez de "vender" estudantes, a instituição parece "comprar filhos".
Na escola, percebi a rebeldia dos jovens de hoje. Eles ainda não descobriram o preço das coisas e, por isso, se vingam dos professores, sentindo-se como brinquedos gratuitos nas mãos deles. Mas, não sou eu o culpado. Sempre fiz meus próprios brinquedos da natureza morta, nunca precisei brincar com crianças!
Um professor que tolhe o êxito dos seus alunos com vetos vãos apenas atrasa seu próprio sucesso. Essa atitude não se encaixa no atual modelo educacional. O sucesso do aluno também é nosso. Portanto, o fracasso deles é de quem os induziu! Como disse Charles Dickens, "Cada fracasso ensina ao homem algo que ele precisava aprender."
Os coordenadores rígidos não participam do sucesso dos alunos e nem do seu fracasso, já que é o professor quem leva toda a culpa. Por isso, é merecido que ele comemore o sucesso de muitos. O mais interessado no sucesso do professor não é o coordenador nem o aluno, mas ele mesmo. Se o aluno acertou, mérito dele, se errou, foi o professor que não ensinou.
Nas reuniões pedagógicas, não se fala de erros do aluno, mas de erros na didática do professor. Elaboram-se estratégias para vencer a si mesmo e aprovar o maior número possível de alunos, dando-lhes mais presentes.
Assim, ao final deste dia, me pergunto: De onde vem o sucesso do professor? E concluo que o sucesso vem de dentro, da capacidade de se reinventar e de acreditar no potencial de si mesmo. Afinal, a educação é um destino não uma jornada.