FALANDO SOBRE A VIDA NO DIA DOS MORTOS
Não há melhor dia para falar sobre a morte do que, justamente, no dia dos mortos, pois bem, todos nós morreremos, você morrerá e eu também. O detalhe é o que encontraremos do outro lado.
Sobre a vida? Bem, sobre a vida todos sabemos, figurinha manjada que nos acompanha por todos os dias de nossa existência .Não temos mais dúvidas afinal vivemos todos os dias. Pulsa em cada célula nossa , mau ou bem, vivemos.
Gonzaguinha (filho do Gonzagão) em elucubração filosófica minimalista, isto é, compondo uma música, encara a possibilidade da vida ser simplesmente a batida de um coração, creio seja muito mais que isso, ou uma doce ilusão, assim será para aqueles que se deixam iludir por ela, mas conclui com maestria de um Gonzaga: A vida é maravilha, é sofrimento, é alegria e lamento. Corretíssimo!
A vida. . . É fácil viver. Difícil? Difícil é morrer. Esta desconhecida tão óbvia que nos espia em todos os lugares e nos escolta a cada minuto da nossa vida.Um minuto de vida é um minuto mais próximo dela.
O que a morte nos trás depois de ultrapassarmos suas fronteiras? O que vamos encontrar em seus confins?Eu sei , e você?
Na verdade de nada adianta ponderar sobre ela se esta ponderação não nos trouxer motivos para viver. Se estamos vivos, vivamos com todas as nossas forças e possibilidades. Se a proposta é viver vivamos com a alegria de sabermos o que temos nas mãos. A vida é valiosa , pergunte àqueles que já não a têm em toda a sua plenitude.
Mudo meu discurso , dia dos mortos é bom para falar sobre a morte, mas é melhor ainda para falar sobre a vida
E a vida?
Eu fico com a pureza da resposta das crianças:
É bonita e é bonita.