“NÓS” E O COTIDIANO... 16h18min.

Falar de “nós” é lógico que não têm muita importância, mas às vezes é bom fazer exceções... Na última terça dia 7 completamos 76 anos, pretendíamos ofertar um almoço em data antecipada, visto que o bisnetinho de Campo Largo, - cidade próxima a Curitiba - hoje dia 11* está comemorando mais um aninho de sua vida.

Entretanto, a família achou que os “velhinhos” deveriam descansar, foi quando então foi nos ofertado um almoço no último sábado. Lá fomos nós, apesar da chuva, que nesta primavera tem constante, ao restaurante que fica localizado próximo de nossa cidade, comida caseira e acolhedora, era motivo de salutar alegria, ver as duas gerações numa sã alegria presente; a terceira, por motivo de serviço não pôde comparecer...

... Recuamos no tempo, no longínquo ano de 1962, no dia 17 de março, dois jovens assumiam a responsabilidade do casamento, ainda não havia completado 21 anos, uma vida a dois sempre é difícil, ainda mais quando não há “preparo” financeiro, a casa própria, por exemplo, mas certamente isto requer tempo, preparo “planificação”, o que nem sempre acontece por parte de alguns, pois estão envolvidos mais pelo “coração” do que pela razão...

O tempo “implacável” vai “acomodando” e as coisas vão acontecendo em seu devido tempo; os filhos, - no nosso caso três filhas - o menino que veio após a primeira menina, - a Vanice – para tristeza do jovem casal, veio a falecer após tão somente um dia de vida; aparentemente uma criança perfeita, é os dramas que vem a nós, e que nos compete aceitar, mesmo não sabendo as reais causas...

Aqueles primeiros dias não foram fáceis, ver o berço vazio; mas a vida prosseguia, tínhamos esta filha, que carecia de nosso amor e afeto, independente de tudo isto...

As demais meninas foram “chegando”, a Marylene em 1967, a Nice Hellene em 1970; o tempo passa célere cresceram, assumiram suas famílias, a Vanice com dois filhos, a Marylene também, e a Nice agraciada por um casal de gêmeos, não pelo método convencional, mas “artificial” no final tudo acabou dando certo, e hoje já estão com 11 anos...

Aqui estamos nós, com 76 anos, (a esposa tem a mesma idade) tendo uma relativa saúde, com limitações inerentes a própria idade, que talvez pudessem ser melhoradas, se aderíssemos a algum exercício físico, o simples caminhar, por exemplo, mas ninguém é “perfeito”...

Aos caros amigos (as) do Recanto, que “descobriram” nossa “troca” de idade, e nos mandaram suas felicitações, agradecemos...

*A esposa foi ao aniversário do bisnetinho, quanto a “nós” tivemos que ficar de “castigo”, pois a Meg tem que tomar a insulina, meia hora após a refeição das seis horas... 17h02min. Curitiba, 11 de novembro de 2017 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 11/11/2017
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