A Servente de Pedreiro
Parece que aqueles seres fantasiosos de Stephen King, Os Langoliers, devoradores do passado existem de fato. Tudo o tempo devora e nada material permanece. E foi assim que tive dois cômodos da casa deteriorados. Ainda bem que vivemos a realidade e não a fantasia apavorante. Foi só contratar um pedreiro. Acertamos o preço do serviço.
No primeiro dia ele lá apareceu com seu aprendiz: O servente. O rapaz não acostumado com a brutalidade daquele serviço passou mal. Fui informado que no dia seguinte ele não viria, mas que o pedreiro traria outro para lhe ajudar.
No dia seguinte lá estava aquele dedicado trabalhador e sua esposa. Foi aí que ele explicou que os dois, marido e mulher, construiram sua própria moradia e ela acostuma acompanhar o marido para os dois receberem pela jornada e aumentarem a renda familiar: ele o jornal de pedreiro e ela o de servente. Achei aquilo inusitado. Coisas deste pós-moderno!
O trabalho começou: retirar reboco velho, peneirar areia, medir cimento e ajuntar entulho em sacos.
Ao ver aquela mulher agindo admirei e compadeci. Quis ajudar. Ela recusou. Observei o cuidado com que ela ajuntava medindo para melhor caber nos sacos aqueles cacos e resíduos de parede. Ela com as unhas grandes, antes esmaltadas, não se ressentia de enfiar as mão na poeira toda. E assim foram vários dias trabalhados. No final da labuta ela lavava as mãos e passava óleo de amêndoa nas mãos e braços. Todos que viam admiravam a atitude de iniciativa e determinação daquela jovem senhora despossuida de vaidades afetadas. Era determinada.
Foi a prática de toda discussão e não lero-lero sobre sexualidade e gênero. O homem humano como requer toda feminista e “femista” chegou para conquistar o seu lugar na história da humanidade.
Parece que aqueles seres fantasiosos de Stephen King, Os Langoliers, devoradores do passado existem de fato. Tudo o tempo devora e nada material permanece. E foi assim que tive dois cômodos da casa deteriorados. Ainda bem que vivemos a realidade e não a fantasia apavorante. Foi só contratar um pedreiro. Acertamos o preço do serviço.
No primeiro dia ele lá apareceu com seu aprendiz: O servente. O rapaz não acostumado com a brutalidade daquele serviço passou mal. Fui informado que no dia seguinte ele não viria, mas que o pedreiro traria outro para lhe ajudar.
No dia seguinte lá estava aquele dedicado trabalhador e sua esposa. Foi aí que ele explicou que os dois, marido e mulher, construiram sua própria moradia e ela acostuma acompanhar o marido para os dois receberem pela jornada e aumentarem a renda familiar: ele o jornal de pedreiro e ela o de servente. Achei aquilo inusitado. Coisas deste pós-moderno!
O trabalho começou: retirar reboco velho, peneirar areia, medir cimento e ajuntar entulho em sacos.
Ao ver aquela mulher agindo admirei e compadeci. Quis ajudar. Ela recusou. Observei o cuidado com que ela ajuntava medindo para melhor caber nos sacos aqueles cacos e resíduos de parede. Ela com as unhas grandes, antes esmaltadas, não se ressentia de enfiar as mão na poeira toda. E assim foram vários dias trabalhados. No final da labuta ela lavava as mãos e passava óleo de amêndoa nas mãos e braços. Todos que viam admiravam a atitude de iniciativa e determinação daquela jovem senhora despossuida de vaidades afetadas. Era determinada.
Foi a prática de toda discussão e não lero-lero sobre sexualidade e gênero. O homem humano como requer toda feminista e “femista” chegou para conquistar o seu lugar na história da humanidade.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 10/11/2017
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