Todo Foderoso
Após estourar o escândalo dos abusos sexuais, morais, orais, deflorais, etc e tais, cometidos pelo czar de Hollywood, Harvey Weinstein, entre o ataranto e o déjà-vu, foi - e continua sendo - aquela chusma de revelações de artistas escolhidas a dedo e a medo para conseguirem um lugar ao sol na glamourosa indústria cinematográfica.
À dosagem de realidade nas denúncias em cascata, corresponde o repúdio crescente, coalhado de nojo e asco a quem se valeu de sua posição para a consecução de seus mais abjetos atos de manipulação e dominação. Ainda não vi, ouvi, ou li sobre quaisquer dos seus conhecidos, amigos, ou indeferentes em defesa do acusado. A própria empresa recrutadora que leva o seu nome anunciou sua demissão sumária assim que o escândalo ganhou força de furacão.
Naturalmente poderosas vozes emergirão, em sua defesa - as de sua advocacia, seguramente bem paga, e melhor praga.
E os atos libidinosos, indecorosos e impiedosos de Weinstein aparentemente eram, por décadas, largamente conhecidos, temidos, sem porém, haverem sido formalmente denunciados.
No sofá, candidata a um papel de brilho na sétima arte, você faria que parte?