Inerência ou resistência da obtusa incerteza da certeza
Muitas vezes acho, que ninguém acredita em mim ou até acreditam em demasiado, pelo meu entrar neste mundo imaginário ou tão desejado por todos, quando escrevo e descrevo entrelinhas literárias.
Pensamentos acabam por incidir no qual, imaginado à algo vivido por mim, mas não sabem a diferença do vívido e desejoso ou não vivido e indesejado.
D'entre viver para imaginar ou não imaginar e viver o não viver, para dizer ter vivido diante de paralelos do inaudito, cria-se um escudo do ter que viver sem necessitar viver ao certo à imaginário ou até errado e real, pois o que eu vivi ou não vivi, há uma resistência pertinente do viver dizendo o oposto de tudo que tenho ser vívido.
Tudo que não desejamos ou até há de certa forma o desejo, podem ser tão desnecessários, inconstantes e depreciados no ato banal e absurdo. Porém, ao gozar em piadas com a hipocrisia de todos quais nos cercam, se há o deleito da inquietude em nada coerente para o meu ego intrínseco, desejoso e ardente, em dizer somente o amar, o não amar, o querer, o não querer do desejar e não desejar.
Ainda tendo total ciência, na plenitude da conduta por todos serem demasiadamente banais, tudo tende-me à refletir na sabedoria da humildade e compreensão, para tal suscetível da insegurança, não me afete na vida.
Imaginamos um rochedo, duro, frio, resistente e descrevemos ao inverso, para respeitar a contradição da nossa expectativa e para não se tornar em uma frustração. Assim, não tendo nenhum tipo de problema e quão, se é comum das condutas equilibradas ou desequilibradas, se reproduzem outras saídas de escapes, para nos deixarem livres nos parâmetros e ângulos diversificados.
Quando então, desejosos sonhos de uma infadonha certeza adentrarem em delírios inerentes ou ousarem ser e não ser, o que somos ou não somos, a indignação para vocês e para mim, será naturalmente saudável e bom para viver.