Crime Hediondo
Recordar pode ser sofrimento. É aquele acontecimento macabro daquele menino já há alguns anos, arrastado pelo cinto de segurança de um automóvel, dirigido por um marginal, em diversas ruas de São Paulo.
A trágica morte do garoto João Hélio mexeu com o emocional da opinião pública. Enchemos os olhos de lágrimas, pelo o sofrimento de seus pais via TV, mas vamos lagrimejar muitas outras vezes. Nestes trágicos crime ouvimos muitos blablablás jurídicos, psicológicos e outros babados. Foi sempre assim. Vamos relembrar alguns destes crimes bárbaros; o índio que foi queimado pelos filhinhos de papai em Brasília, a garotinha de cinco anos morta e incinerada por dois marmanjos em Belo Horizonte. O assassinato cruel de um casal de adolescente por um tal Champinha. Recentemente foi incendiado um barraco em São Paulo, com uma família dentro.
A classe Judiciária não mexe, parece que a criminalidade virou cultura, simplismente estatística. Estão preocupados é em rechiar seus gordos salários. Os juízes por exemplo quer mais aumento em seus polpudos vencimentos. O legislativo idem.. Porque não fazem uma reforma no judiciário? O código Penal já caducou faz tempo.
Esta crônica foi escrita já a algum tempo. Não torço por quanto pior melhor, principalmente neste quesito criminalidade. Governo militar não resolve, já tivemos experiência; militares matavam de um lado, marginais do outro. Se não reduzirmos a pobreza, morrerão pobres e ricos assassinados, todos santos dias.
Lair Estanislau Alves.