TEMPLO (Phellipe Marques)
Sabe, resolvi conversar contigo.
Notas estão me invadindo e sonhos me sonham.
A vida me convida a viver.
E por vezes meu único desejo é envelhecer ao teu lado.
Ter de ti somente amor, companheirismo e compreensão.
Sabe, resolvi abrir meu peito e te confrontar por estes versos.
Por que me traz tanta pureza? Pra quê me jogas na eternidade?
Ah! Já sei!
Bom, pelo menos acho que sei.
Nas minúcias minimamente compreendi: tudo o que fazes é para que eu seja um homem melhor.
Tua vida é meu templo de amor.
Não exijo muito de mim: um verso apenas, uma crônica online.
Sabe, tenho tanto a te dizer!
O som que ouço poucos conhecem, surdos se fazem ou por ignorância ou desilusão.
Parece que sou levado e elevado a outros patamares num brilho de estrela mãe.
Parece que sou suspenso e eternamente me deito em teu abrigo.
E sabe, mesmo que eu verse com a habilidade dos bons escritores, o grito que anseia a tua chegada me corrói.
Viajo para dentro e lá estais, sorridente, bonita e serena.
És sim, a casa do meu sonhar, a força do meu despertar.
Infinito além do infinito.
Amor eterno.
Templo sagrado.