Morreu Georgynho
Boa tarde meus 23 fieis leitores e demais 36 de quando em vez. Esse Bacamarte está de luto. Morreu meu gato, o Georgy. Justamente no Dia de Finados aí do Brasil.
Ele tinha 11 meses, já estava grande, peludão, um pelo bege, lindo, olhos cor de fogo, nunca tive um gato tão bonito. E era meu camarada. A Anaja, mãe dele, teve ele e a Zulka na cria. A irmã dele é cinza, com detalhes amarelos. Na verdade, um pelo cálico, como o da mãe. Sabiam que esse tom de cinza em gatos, por especialistas, é chamado de azul? A Anaja é uma cálica intensa, visto que, em vez do cinza, tem o preto como a terceira cor. Gatos com três cores de pelo, cálicos, são sempre gatas. Só um em mil é macho e, geralmente, é estéril. O Georgynho era todo bege, lindo, e tinha o rabo "quebrado", defeito de nascença da Anaja e da mãe dela, a Karina, que já faleceu.
Mas eu ia dizendo que ele morreu. Pela manhã não deu as caras para comer, nem ao meio dia. Fui procurá-lo achando que ou tinha sido roubado, devido a beleza incomum, ou havia morrido. Achei ele, morto, uma bosta. Fiquei muito triste, ele era um baita companheiro. Agora com o Toninho Jr estudando e namorando, era o Georgy que me fazia companhia em casa quando a Louise saia para trabalhar.
A Louise não gosta muito de gatos e detesta eles dentro de casa, então eles ficam na área de serviço, que é bem ampla e quente. Todavia, bem capaz que o MEU GATO não ia entrar dentro da MINHA CASA. Era a Louise sair e ele vinha pra dentro, ficar comigo. Não deixava ele subir nas cadeiras, na pia e, principalmente, na minha cama e no sofá da sala, em respeito a Louise, que tem muito receio de zoonozes. No mais, ele ficava pelo chão, olhando-me, ou subia no meu colo, quando eu sentava na poltrona da biblioteca ou numa cadeira. Até no banheiro ele ia comigo. Se eu tomava banho, deixava a porta do box aberta para permitir seu olhar curioso. Comida eu só lhe dava na área de serviço, a fim de não acostumar mal o gato.
A minha casa e rotina não serão mais as mesmas sem ele. Mas bah, que pedacinho vazio ficou no coração. A gente se apega aos bichos, principalmente esses, frutos da casa, que a gente cria dede logo que nasce.
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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)