PRUDUZIR, VENDER E... (V) 8h52min.

É possível, que com esta quinta parte iremos encerrar esta seqüência para não “cansar” os nossos prezados leitores, que tiverem a paciência de nos lerem...

O ano era 1984, como já dissemos , teríamos que vencer o desafio de tocar a nossa própria empresa; uma das mais serias dificuldades da pequena empresa é Capital de Giro, pois ao comprarmos e vendermos, o fornecedor desconta os títulos em banco, deste modo garante “sua parte”...

Para fazer este Capital de Giro, naquele ano vendemos o nosso carro, um Passat TC ano 79, éramos o segundo dono, estava em excepcional estado de conservação, um cliente nosso, o comprou sem “regatear”, também, conseguimos um sócio, que entrou com o mesmo valor do nosso carro vendido, e ainda mais nos emprestou o seu carro, - que tinha disponível – era um Opala 74... *(9h10min. O mouse parou de funcionar e teve que trocado... 20h49min.)...

É possível que para a indústria e comercio, estes 10 anos, (1984/1994) foram de difíceis superações, da economia e da política... O povo foi às ruas: “diretas já”! O Governo Militar iria completar 21 anos, e o General Figueiredo o seu último Presidente, “provando” que os sistemas ditatoriais são “acidentes de percurso de uma nação... O Presidente escolhido pelo congresso acabou não assumindo, pois acabou falecendo antes da posse, - Tancredo Neves - e sim o seu Vice Sarney assumiu.

O “tormento” da inflação voltou novamente a ter destaque, neste período, Planos Econômicos foram feitos, mas que acabaram não dando certo. Houve colapso na produção industrial, praticamente faltaram bens de consumo em todos os seguimentos; mas apesar de tudo tínhamos que sobreviver. Diante de todas estas dificuldades, achamos por bem fazer um acerto com nosso sócio, bem como acabamos comprando o seu carro...

Num corte drásticos de despesas, optamos por “adaptar” a pequena empresa, ampliando a garagem de nossa casa, que “virou” um escritório e deposito, deste modo não pagaríamos o aluguel...

Os quatro anos de Sarney, “viraram” cinco, finalmente após muitos anos, o Brasil teria elegido pelo voto popular um novo Presidente, Collor, o “caçador de marajás”, com planos econômicos “mirabolantes” que acabaram não dando certo, aumentando ainda mais a crise econômica e política; ele se foi, assumiu o Vice: Itamar Franco...

Apesar de tudo nossa pequena empresa ia “resistindo”, três vendedores, um estoquista, e durante certo tempo nossa filha trabalhou conosco no escritório...

Finalmente chegou 1994, e com ele o Plano Real, idealizado por pelo Presidente Itamar, e sua equipe, que trouxe uma pessoa destaque e credibilidade, - estava como embaixador do Brasil na França – Fernando Henrique Cardoso, que relutante a principio, para vir ocupar o cargo de Ministro da Fazenda, depois de muita insistência de Itamar Franco...

Após 10 difíceis anos, finalmente surgiu uma “luz no fim do túnel”; o Plano Real, podemos assim dizer, deu novas esperanças, a este sofrido povo, o trabalho voltava a ter o seu valor, pois os que tinham poder aquisitivo optavam pela “especulação financeira... 21h26min. Um bom final de semana aos nossos prezados leitores (as)

Curitiba, 02 de novembro de 2017 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 02/11/2017
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