PRODUZIR, VENDER E... (II) 15h18min.

Estamos com mais tempo disponível para escrever, não sei se será importante aos que eventualmente forem ler, porém, para “nós”, o é, pois a vida de cada um é relevante, pois não deixou de serem desafios de superações...

Nossa carreira bancária durou apenas oito anos. Era dezembro de 1966, quando inesperadamente fomos demitidos. Perder o emprego é sempre motivo de preocupação, pois ficamos sem renda, pois o que se recebe a título de indenização não dura muito, ainda mais para quem já é casado e tem uma família para manter...

Até tivemos a proposta de um banco, - mandamos uma carta, oferecendo nossos préstimos – houve uma resposta de sim, mas acabamos não aceitando...

Um ano se passou, fazíamos cobranças para três instituições filantrópicas, isto rendia um pequeno valor para suprirem nossas necessidades mais prementes.

Em primeiro de março de 1968, realmente começávamos uma nova etapa de nossa vida; por indicação de um saudoso amigo, fomos admitidos, numa empresa de pequeno porte, havia no escritório tão somente três funcionários, duas moças, e um senhor, já de certa idade, que seria uma espécie de gerente. Havia, me parece mais dois vendedores, que trabalhavam em outras localidades. O proprietário se colocava na condição de “patrão”, não falava muito, apenas o essencial...

Nosso trabalho era dar continuidade a divulgação junto à classe médica, na especialização de oftalmologia, na época não chegava a 40 médicos, (Em Curitiba) aliado a isto começamos a nos dedicar a venda, pois além dos colírios, a empresa tinha outros produtos as serem ofertados às farmácias...

As vendas eram fáceis de serem feitas, não havia as grandes redes, onde iramos era um pedido garantido, as entregas eram feitas pelo dono da empresa, quando os volumes eram menores, o senhor que nos referimos a entregava rapidamente, mesmo que tivesse que usar o transporte público. As cobranças eram via banco, o que denotava que a pequena empresa, rapidamente os descontava...

Prestamos os nossos préstimos durante dez meses, me parece que o que recebíamos era em torno de dois salários mínimos, na época não estávamos mais pagando aluguel, uma modesta residência nos foi ofertada, junto a uma Instituição, prestávamos alguma colaboração, - eu e a esposa – em troca não pagávamos nem luz e nem água...

No primeiro dia útil do ano de 1969, começamos uma nova etapa de nossa Vida; mas isto já outra história para não cansar os nossos prezados leitores (as)... 16h11min.

Curitiba, 30 de outubro de 2017 – Reflexões do Cotidiano – Saul

http://www.mensagensespiritas.yxz

http://www.recantodasletras.com.br/autores/walmorzimerman

Estamos com mais tempo disponível para escrever, não sei se será importante aos que eventualmente forem ler, porém, para “nós”, o é, pois a vida de cada um é relevante, pois não deixou de serem desafios de superações...

Nossa carreira bancária durou apenas oito anos. Era dezembro de 1966, quando inesperadamente fomos demitidos. Perder o emprego é sempre motivo de preocupação, pois ficamos sem renda, pois o que se recebe a título de indenização não dura muito, ainda mais para quem já é casado e tem uma família para manter...

Até tivemos a proposta de um banco, - mandamos uma carta, oferecendo nossos préstimos – houve uma resposta de sim, mas acabamos não aceitando...

Um ano se passou, fazíamos cobranças para três instituições filantrópicas, isto rendia um pequeno valor para suprirem nossas necessidades mais prementes.

Em primeiro de março de 1968, realmente começávamos uma nova etapa de nossa vida; por indicação de um saudoso amigo, fomos admitidos, numa empresa de pequeno porte, havia no escritório tão somente três funcionários, duas moças, e um senhor, já de certa idade, que seria uma espécie de gerente. Havia, me parece mais dois vendedores, que trabalhavam em outras localidades. O proprietário se colocava na condição de “patrão”, não falava muito, apenas o essencial...

Nosso trabalho era dar continuidade a divulgação junto à classe médica, na especialização de oftalmologia, na época não chegava a 40 médicos, (Em Curitiba) aliado a isto começamos a nos dedicar a venda, pois além dos colírios, a empresa tinha outros produtos as serem ofertados às farmácias...

As vendas eram fáceis de serem feitas, não havia as grandes redes, onde iramos era um pedido garantido, as entregas eram feitas pelo dono da empresa, quando os volumes eram menores, o senhor que nos referimos a entregava rapidamente, mesmo que tivesse que usar o transporte público. As cobranças eram via banco, o que denotava que a pequena empresa, rapidamente os descontava...

Prestamos os nossos préstimos durante dez meses, me parece que o que recebíamos era em torno de dois salários mínimos, na época não estávamos mais pagando aluguel, uma modesta residência nos foi ofertada, junto a uma Instituição, prestávamos alguma colaboração, - eu e a esposa – em troca não pagávamos nem luz e nem água...

No primeiro dia útil do ano de 1969, começamos uma nova etapa de nossa Vida; mas isto já outra história para não cansar os nossos prezados leitores (as)... 16h11min.

Curitiba, 30 de outubro de 2017 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 30/10/2017
Código do texto: T6157584
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