A morte é inevitável. O Amor também?
A morte é inevitável. A dor, perdas também. Morremos um pouco à cada dia. E o que é morrer? " Morrer é apenas deixar de ser visto." Morremos aos poucos uns para os outros em vida ou morte considerada cruel, taxativa, limitada. Considerada castigo ou descanso. Céu ou Inferno. Glória, Paraíso ou Punição. Enganos, erros, perversidades, desilusões, desafetos, vinganças, caos, estupidez. A morte seria uma estupidez? Seria uma violência sempre? A morte fala conosco nas esquinas da vida sempre que em algum momento adoecemos e ficamos perplexos com a nossa fragilidade. Enquanto doentes temos a possibilidade de revermos nossos erros, nossos acertos, nossos sonhos, nossas alegrias e tristezas. A vida vai sempre nos oferecendo segundas ou terceiras chances basta captar como num piscar de olhos, num minuto, numa fração de segundos o que estamos fazendo com ela, tão misteriosa, tão estrondosa, tão latente, preciosa, às vezes irracional. Viver para mim é sinônimo de amar, ter fé. Principalmente: "Amar ao próximo como à ti mesmo." Esta é uma lição árdua de se aprender, porém absolutamente necessária, para evitar os abismos da loucura! Ame-se primeiro. Depois descubra o próximo. E ame-o. E descubra que nada sabe e nada saberá se não seguir em frente pela estrada determinada pelo que creio: Deus. E Deus é amor. Pelo menos para mim. No final das contas o que fica de verdade na vida ou na morte? O Amor: Era verbo, fez-se Ação. A Humanidade precisa encontrar-se nesta ação. Podem não ter valor as minhas palavras agora, mas de algum modo ecoarão para o Universo. E espero que Ele receba o meu, o seu, o nosso, o todo: Amor. Simplesmente: AMOR. 30 de Outubro de 2017. Andréa Ermelin