BALCÃO DE NEGÓCIOS (PATRIK)

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Quem votou *SIM* hj votou pela roubalheira, pela corrupção, pelo Errado, pelo *BRASIL que ninguém quer*. Eu e milhares de Brasileiros optamos pelo *NÃO*. (PATRICK). Essa postagem no grupo de zap JORNALISTAS DE MANAUS sobre a "vitória" do presidente da República Michel Temer, foi mais comemorada pela "oposição" e defensores da volta de Dilma Rousseff ao poder do que pelo Governo.

Quase todos os políticos que votaram pelo SIM ou pelo NÃO, o fizeram por questões locais, pontuais e não pensando no futuro do Brasil, como postou o colega Patrick.

A “vitória” de Michel Temer, comemorada com uma dança pelo deputado federal Carlos Marun, defensor incondicional de Eduardo Cunha, de quem era o 1º vice-presidente, comemorou uma dança em plenário, custou segundo Joanilson Fernandes Pereira, do Grupo de ZAP PAPO FRANCO, compartilhando cálculos de “Fora Temer” teria custado o montante de 278 bilhões de reais, sendo 2 bilhões com a compra de votos na Câmara, 19 bilhões, entregando terras públicas para a bancada ruralista, que diz ter mais de 200 votos, 11 bilhões em aumento de impostos, 220 bilhões para perdão para sonegadores, parlamentares e 26 bilhões MP do Funrural. Além dessa imoral distribuição de “agrados”, vi um vídeo em que uma mulher comemorava a internação do presidente Temer com champanhe.

No meio do "troca de cargos por votos de votos da bancada ruralista", o plenário da Câmara Federal se transformou em um grande balcão de negócios: deputado federais que ocupam cargos de Ministros, foram exonerados de seus Ministérios para votar a favor do presidente. Descaradamente legitimo, mas imoral também momento de crise institucional, como fazia o Governo Militar na época de Arena e MDB.

Em meio à divulgação da nova taxa de juros pelo Banco Central, o presidente de 77 anos sofreu um problema de saúde, anunciou em rede social que está bem e como continua tão bem que já começou a "comprar" novos parlamentares para votar pela continuidade das reformas estruturais que o pais precisa para continuar melhorado o caos econômico em o PT o colocou o Brasil. Mas isso por si só não justificaria tanto empenho do presidente para barrar o processo para que não fosse investigado em mais uma denúncia do ex-procurador Rodrigo Janot. Sérgio Sveiter autor, da peça na primeira denúncia da CCJ, “in dúbio pró societá” que queria que o presidente fosse investigado e considerou o resultado do segundo pedido de Janot à Câmara Federal, uma vergonhosa a atuação de seus colegas parlamentares.

Com esse cenário de incertezas políticas é difícil prever o que acontecerá no dantesco cenário em que se transformou o estranho circo de palhaços travestidos de imorais e corruptos políticos!

Viva à Democracia que está manda e não sei se ainda resiste, não sei até quando!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 26/10/2017
Reeditado em 26/10/2017
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