O COLONIZADOR NA VISÃO DOS JESUÍTAS - Fatos Históricos

"Definitivamente possuidores da nova terra. No fim de pouco tempo, os

"descobridores" apoderam-lhe das filhas e das mulheres dos naturais, postos, então, sob o férreo regime da escravidão e martírio. Turbulento e desumano, o branco em breve odeia o trabalho, que passam aos indígenas

aos quais pervertem até fisicamente, trazendo-lhe o contágio das moléstias

Arrogantes nas maneiras mais torpes nos prazeres carnais. O trabalho é sempre do índio, o aguardante e a sífilis são herança dos brancos.

A desonra e a escravidão conjugado com os assassinato em massa, produz a miséria é as mais horríveis das torturas, são atos comuns dos navegadores do Além Mar, em combinação luso-espanhola, se apoderam das terras e dos filhos do Brasil."

"Os naturais eram indignos da união do respeito e até da misericórdia dos

conquistadores. Para os lusos, os filhos do país que os recebem com carinho, confiança e troca de presentes eram "canibais", eram a "canalha" que só servia para dar-lhe a virgindade das filhas, o gozo das

mulheres, o trabalho do escravo, debaixo do azorrague".( apontamento para a História dos Jesuítas no Brasil - autor: A. Henrique Leal - pate da

narrativa do padre Luiz Figueira.)

" Outro eminente jesuíta Frei Vicente de Salvador ou Vicente Rodrigues

Palha, nasceu em 1564 e morreu em 1636 ou 1639 datas incertas, não

é que se sabe real data. Ele escreveu uma História do Brasil de 1500 a

1627. Era baiano."

"Padre Luiz Figueira - escreveu a "Gramática da Língua Geral dos Índios do Brasil"(Tupi e Guarani) reimpressas na Bahia em 1854, aos esforços do sr. João Joaquim da Silva Guimarães. Este padre, Luiz Figueira, foi um desses vultos angélicos que iluminara as primeiras páginas da História dos Jesuítas, em nossa terra: Já velho e cansado não cessava de viajar pelos sertões brasileiro a catequizar e doutrinar "os pobre brazis"

como ele chamava os índios, com ternura no longo da sua gramática.

Gozou glórias do martírio: foi morto e devorado pelos indígenas da ilha de Marajó, no Pará." (Fonte do livro: "Apontamento para a História dos

Jesuítas no Brasil" - autor: A. Henrique Leal.)

"Os seis apóstolos do bem que ministraram o inicio da catequese no Brasil foram: Nóbrega, Aspicula Navarro, Antonio Pires, Leonardo Nunes,

Vicente Rodrigues e Diogo Jacome. Foram os continuadores desta obra:

Anchieta, Luiz da Gran, Antonio Vieira e outros menos ilustres." (Fonte do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, nº 28)

MEUS COMENTÁRIOS - (Álvaro)

Foram vários jesuítas que andavam por esse Brasil a fora, descobrindo,

catequizando, doutrinando, educando e amando esses numerosos filhos da terra, como eram chamados e muitos jesuítas morreram em mãos dos índios antropófagos

´Padres José de Anchieta, Luiz Figueira, Montoya que também escreveu um livro "O Tesouro da Língua Guarani" foram os que chegaram até nós os seus trabalhos. Não citando outros vultos para se comunicar com os índios eles tinham de aprender a língua nativa e seus dialetos. Conviver

por longos meses e se envolver com a vida nômade dos indígenas, sempre fora difícil. Os índios constantemente fugiam dos brancos perseguidores que queriam escravizá-los. Só com muitos anos de trocas

de mercadorias é aceito a presença dos jesuítas em suas aldeias. Principalmente as tribos antropófagas. As missões eram árduas e sempre cobertas de glórias na sua inabalável fé cristã. Por muitas vezes

voltavam das missões doentes e cansados, iam para as Quintas de repouso revigorar as energias para voltar de novo. Por amor ao próximo

eles deram a sua vida. Foram os primeiros mestres do Brasil Colonial e os verdadeiros pescadores de almas.

"As perseguições dos índios Tupinambás, Tupiniquins e Tamoios eram

implacáveis por ordem e acordo de dois governadores Luiz de Brito e Antonio Salema. Os índios viviam na orla do litoral se prolonga de Pernambuco até São Vicente, foi quando começou a desenvolver a colonização. Na Bahia foram executados por Garcia D'Avila e Cristovam

de Barros. Os grandes latifundiários e os maiores exterminadores indígenas. Foram os índios para outras regiões sertanejas, sempre defendendo tenazmente os lares, terras e a liberdade. Obrigados a abandonar aqueles e salvar esta, nas tensas florestas do Norte e Nordeste, deixando um período de morada após outro sempre a margem do mediterrâneo brasileiro, que lhe fora talvez o originário berço."

(Fonte do livro: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, nº49) Nos dizeres dos jesuítas: " Eram com tanta prudência que os Jesuítas governavam os índios no Estado do Espírito Santo, em 1750,

avaliava-se o seu número em mais de 40.000 aldeados. Com a extinção da ordem, morreu a maior parte deles de intemperança e fuga para o interior das matas, onde perderam de todo os sentimentos da civilização".

Trabalho de pesquisa: Batacoto.

batacoto
Enviado por batacoto em 25/10/2017
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