NÃO QUERO TER RAZÃO. MENSAGEM PARA PRETENSIOSOS.

Não quero ter razão,nem ser insciente, quero ser verdadeiro.

Bento XVI em sua “Caritas in Veritate” ao pé da letra traduzida na sua vastíssima cultura indica o “amor à verdade” como base maior da vida pessoal e em sociedade . E essa verdade está na justiça em dizer, afastada da insciência.

Não existe justiça sem verdade, e esse símbolo máximo grava com cinzel especial todas as regras de convívio ético, desconhecidas pela insciência, e em decorrência as normas coercitivas com finalização nas condutas pessoais. Ninguém foge da verdade e da vontade dirigida para o bem ou mal. Para a realidade ou inventivas.

Estamos assistindo esse retrato recusado pela insciência ampla em todas as manifestações, embotadas em grau exacerbado mesmamente como Jesus foi recusado pela Nova Aliança a que veio.

Nunca é demais lembrar o silêncio de Cristo sobre verdade literal, quando seu julgador romano, Pilatos, questionou-o sobre o que era a verdade.

Seu silêncio póstero específico mostrou a subjetividade indicativa da resposta, sinalizando que a vontade nascia e residia no homem primeiramente para se materializar na justiça. A justiça debruçada sobre a verdade. Dizer o que a insciência ególatra não pode, sempre distante da verdade.

Não há justiça sem verdade ensinou a escola maior do Cristo colocando como requisito de sua feitura valor similar de maior amplitude. Respondeu dizendo que veio fazer justiça. O espírito e em finalização sua crença, respeitável sob todos os ângulos, espiritismo, corporificada em religião, têm adeptos que fogem da verdade, suas almas, e mentem a si mesmos.

Assim, todos nós desnecessitamos ter razão sobre qualquer coisa, pois tudo que se põe na mesa da crítica é relativo, precisamos sim, sempre e sempre, estarmos ao lado da verdade, da nossa verdade pessoal e da verdade histórica. Não sendo assim, com ou sem culpas, mas pretensiosamente, propagaremos mentiras, inverdades que esbarram na história e incidem em erro crasso.

Os ególatras, manifestamente inscientes, que sem estudarem e lerem o mínimo de origens históricas fazem afirmações absurdas, alguns com a soberba e absurda pretensão de “inventarem” novos rumos da literatura, principalmente na poesia, sem nenhum assoalho pessoal, autoridade linguística nula, quando têm mesmo absoluta disfunção para meras leituras simplórias, e são até nesse minimizado espaço intelectual, internet, espancados e recusados, a ponto de acionarem a censura, pois “infantilmente” promovem inventos impróprios. Só a ficção e edição sem filtros, em varejistas mundiais lançada e que eletronicamente editam qualquer coisa, sem aceitação no mercado, podem recepcionar tolices.

Reduzam-se aos seus parcos conhecimentos. Permaneçam em seus quintais interioranos.

A edição virtual com os gravames conhecidos dos autoralistas não prosperou, traz prejuízos para as grandes varejistas como sabido.

Desejável é a verdade da razão, não a pretensão, logo que o erro identificado nos leva à verdade trabalhada pela crítica construtiva.

“A verdade acerca de nós mesmos, da nossa consciência pessoal é-nos primariamente dada; com efeito, em qualquer processo cognoscitivo, a verdade não é produzida por nós, mas sempre encontrada ou, melhor recebida. Tal como o amor “ela não nasce da inteligência e da vontade, mas de certa forma impõe-se ao ser humano”. “Caritas in Veritate”, fls 59, “Deus Caritas Est”, final em aspas.

Estabeleçam-se as diferenças apontadas.Verdades e insciências, a última secundada pela soberba aliada à mentira histórica.

A nossa verdade “é-nos primariamente dada”, é nosso estatuto pessoal, não há como dele se desvincular. A outra verdade, a verdade que nos chega através do processo de conhecimento, cognoscitivo, é objeto de busca e recepcionado por ser “recebido” conforme acentua o finíssimo intelectual Ratzinger que fala como Bento XVI, o Primeiro Ministro de Cristo.

Por isso não devemos pretender “ter razão”, mas buscar a verdade, sem receios, vaidades ou pretensões descabidas, mergulhado em querer e poder apreender o que seja o mundo e o que se passa com ele em todas suas variantes. Não falsear, não ser inverdadeiro com o que somos, nós mesmos. Somente para sermos melhores. Mesmo com toda essa ânsia seremos sempre o “sei que nada sei” socrático, mas exercendo nossa verdade. Essa última oração,exercício de nossa verdade, o cordão umbilical com que chegamos e nos liga ao mistério sagrado da vida

QUE NÓS É DADA.

Não praticada sua verdade não verá seu sol interior, e não entenderá sua luz.

Como ensina Bento XVI em sua encíclica, monumental no enfoque das dificuldades sociais contemporâneas, a verdade que falta, espancada pela mentira nos mais relevantes sítios sociais, retira “A esperança (que) encoraja a razão e dá-lhe a força para orientar a vontade”.

Como nos passou de sua cátedra a doutrina de Santo Agostinho, “Por sua natureza o dom ultrapassa o mérito; a sua regra é a excedência.”

A verdade é como o dom da vida. Ninguém avançará sem ser verdadeiro.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/10/2017
Reeditado em 23/10/2017
Código do texto: T6149935
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