OS “DESENCONTROS” D´ALMA... 16h56min.

Inevitavelmente nossos filhos crescem, e irão viver suas próprias experiências, o que é natural, pois isto sempre fez parte da vida de todos nós...

Entretanto, nós, - os pais – quando alguma coisa não dá certa sofremos juntos com os nossos filhos, o que poderia não ser diferente; eles cresceram, e foram viver suas próprias vidas, - tornamos a repetir - isto não quer dizer, que quando eles sofrem, por qualquer motivo, inevitavelmente também sofremos com eles...

Não deixam de ser as “dores” d´alma, uma eventual crise financeira, mas com certeza o que os afeta mais, - nos caso de já serem casados – é as desavenças familiares, ocasionadas por vários motivos, e em muitos casos resulta em até uma separação...

“Normalmente a mulher fica no seu ‘canto”, ele se afasta, porém, as mágoas permanecem, pois é difícil após anos de convivência passar um apagador, e a tudo e esquecer...

Quando isto acontece sofremos junto com eles; lembramos-nos de quando estavam em tenra idade da inocência, com suas brincadeiras e sonhos... De nossa parte, como num passe de mágica, gostaríamos que o tempo tivesse parado; embora sabendo que isto não será possível, pois eles crescem para vencerem seus próprios desafios...

Não deixam de serem as dores d´alma, em que certamente para uma das partes faltou maturidade, pois sagrados laços da família, deveriam ficar sempre em primeiro lugar...

Recordamo-nos mo que diz respeito às Leis da Espiritualidade, quando formos tomar uma atitude, virá em benefício de quantas pessoas? Se esta atitude vier tão somente em nosso benefício, ela deve ser postergada, visto que o verdadeiro Amor deve acima aquilo que vai satisfazer o nosso egoísmo tão somente...

Os filhos crescem, procuram os seus próprios caminhos, mas nem por isto nos “desligamos” deles, e quando alguma “decepção” acontece acabamos sofrendo com eles...

Filha, teus pais te amam muito, e deseja que você tenha força e coragem para tudo superar; há muitos anos atrás quando o seu pai estava prestando o serviço militar, na cidade do Rio de Janeiro, freqüentando um grupo de jovens de uma mocidade espírita, que fraternalmente nos acolheu, uma jovem certa ocasião nos deu um livro de presente, cuja dedicatória continha tão somente poucas palavras, mas de grande profundidade: "Isto também passa..." 17h28min.

Curitiba, 21 de outubro de 2017 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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