AINDA HÁ ESPERANÇA?
O Brasil está dividido. Ninguém se entende. Discussões de toda ordem e agressões nas redes sociais. Todos, sem exceção, se acham os donos da verdade.
Começa pelos governantes. Não querem saber o que é necessário para o bem do país. A favor deles, se entendem rapidamente, vide financiamento de campanhas eleitorais. Melhorar o país, cortar na própria carne? Aí as coisas não andam. Ficam trancadas no congresso. Todos nós perdemos.
Cogita-se aumentar impostos. Cortar despesa, jamais. E o Estado incha. Cabide de empregos e mordomias sugam a economia. Cresce a corrupção, as negociatas e a incompetência geral. Teto salarial? Ninguém aplica. Cadê a coragem de tomar uma posição firme, dentro da Lei?
Reforma previdenciária, que é necessária, porém, corre o risco de atingir apenas os celetistas, os que ganham menos. Nos que ganha muito, não se mexe. Discute-se a distribuição de renda. Poucos ganham muito e muitos ganham pouco. E é no próprio setor público, onde se fixam os vencimentos num canetaço, que se observam as maiores distorções salariais. – Direitos adquiridos!
Todos nós sabemos que diminuir o tamanho do Estado é pra lá de urgente. Mas na hora de fazer alguma coisa nesse sentido, aparecem os corporativismos, os apadrinhados, os acostumados a serem tutelados pelo grande-pai-governo, e se manifestam contrários. – Nos meus direitos não!
Diminuir a corrupção é fundamental. Para que isso aconteça, reduzir o tamanho do Estado faz parte da solução. Sem esta redução a roubalheira continua. Estará sempre presente onde há abundância de impostos e má administração. Seguirá com apadrinhamentos, favorecimento e aí por diante.
Portanto: redução do Estado e combate à corrupção, devem ser os objetivos primordiais.
Sem isso não há esperança alguma para o Brasil