Às vezes me sinto tão só

Que nem consigo me encontrar

Mesmo em meio a pessoas

Me torno só

Sozinha

Embebida em uma incomensurável

Solidão

Que chega a me inundar

E eu submerjo

Chego a me odiar

Por estar na solidão

Odeio me tanto

Que chego até a maré

E recuo

Chego a ir no fundo do mar

E volto

Pois nem lá

Consigo me sentir amparada.

Sonho de Valsa
Enviado por Sonho de Valsa em 20/10/2017
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