A FORÇA E O PODER.
Somente a força garante o poder. Não há governo sem força que o sustente. É assim desde que o homem se organizou. Nenhum governo se estabiliza se não há ação ou omissão da força. Não se nega a historiografia e a obviedade.
Nos primórdio os espaços dos grupos eram garantidos pela força. Ninguém tomava um espaço de perímetro de caça e entorno de rios com oferta de frutas e outros meios de sobrevivência a não ser pela força.
Na idade média as cidadelas “intra muros”, cercada por altas muralhas e fossos, eram defendidas pela força. A soberania era de quem ocupava que se defendia de quem queria tomar esses espaços.
Carcassone, França, é uma das mais bem preservadas ou a mais bem preservada, como outras, “Saint Paul de Vence”, “Riquewir” na Alsácia e muitas outras, que conheço, cito algumas mais representativas, são muitas.
A força garantia a soberania; as armas.
É e sempre será assim.
Os governos, os poderes, são garantidos pela força, como a justiça é garantida pela força. Se não se cumprem os mandados, as sentenças, a força pública é requisitada e se faz cumprir o ordenado.
Portanto o poder é força. Não há garantia de governo, DE PODER, a não ser garantido pela força.
As ditaduras são garantidas pelas forças armadas. Os governos oriundos de representação sem rupturas também. No momento em que forças armadas deixam de garantir governos, sejam quais forem, eles caem. Dá-se a ruptura.
Conhecemos mesmo no Brasil, de certa forma um rincão pacífico, pela história, esses meandros.