ALL BY MYSELF ! ...
Diário de minhas andanças
(26/03/2010)
Começei o dia de hoje, inspiradíssimo!
O pãozinho de todo dia desceu-me com a nobreza de um "croisant".A margarina ligth, mascarou-se ao sabor de manteiga colonial.
[daquelas que somente "nonas" e polacas bem vividas sabem fazer]
O café com leite (muito doce) evocou-me aquelas chegadas à Curitiba pela BR 277 quando as narinas rendem-se ao aroma delicioso do "café Damasco".
A manhã oscilando entre o fresco e um certo friozinho, rádio sintonizado na Cultura FM, emissôra local.
Esta, até o momento, brindou-me com sutilezas de"Demis Russos", "Zélia Duncan", "Paul Maccartney" e agora!...Chiiii!...Esta tem uma looonga história:
Manhã de inverno,1976.
Irati desaparecera, literalmente, sob uma serração expessa.
Seu Alceu meu patrão à época, e eu, estávamos de saída para uma viagem à Capital onde iríamos resolver alguns assuntos de trabalho.
Lentamente um Opala 76 , zérinho, adquirido à muito pouco tempo, vai estacionando diante do meu portão.
O motorista cumprimenta-me amistosamente, dá alguns afagos na "máquina"e , tomamos o rumo da "cidade sorriso".
À medida em que o nosso "Vale do Mel" ficava para traz,a neblina ia se dissipando e , proximos à região dos Campos Gerais um sol dourava o asfalto.
Alceu era todo felicidade com o seu novo carrão, fazendo questão de pisar fundo no acelerador para que comprovássemos a potência da máquina.
E o pésinho foi afundando... E o ponteirinho foi correndo...E êste que vos relata, entrando em pânico...
[Nos dias de hoje, diria-se: foi amarelando]
Aquela belezura, em cores metálicas, deslizava numa velocidade assustadora.Os Campos Gerais, com todo o explendor e bucolismo do trecho até a capital paranaense, à mim foram perdendo seus encantos.
De quando em quando,o piloto, empolgado nos assuntos, gesticulava com uma das mãos e quase retirava a outra do volante.
Eu...Suava gelado.
[Amarelava ! ]
A proximidade com a serra de São Luiz do Purunã era naquêle momento a minha maior expectativa.Após contorná-la passaríamos pela cidade de Campo Largo e na sequência: Curitiba !
Ufa!...Por ali, velocidade reduzida.(Na marra ! )
Maaasss !... Restavam ainda alguns quilometros.
Liga-se o rádio do potente.
Um dedinho sintoniza a rádio Ouro Verde.
[Uma emissôra à frente em sua época]
Tinha uma programação ao estilo das FM que só viriam surgir futuramente.
"All by mylself" com Eric Karmen, era a canção que tocava naquêle instante.A retransmissão sofria cortes bruscos.O som entrava com perfeição e subitamente as ondas sumiam...E aquêle Opala corria, e como corria !...
E, de repente, Eric reaparecia:
"All by Myyyyyylsef"...
Eu divagava...
Pensamentos estupidamente "nhengos" bolinavam minha cabeça.
_Não!... Não, eu não quero, (e nem posso) partir agora deste mundo.Estou vivendo o auge de minha juventude, vou casar-me muito em breve, amo e estou cheio de sonhos. Ir-me agora, seria uma tremenda safadeza do destino...
"All by myseeeeeeeelf"...
Pensei em pedir ao chefe uma redução na velocidade. Calei-me à tempo. Êle me acharia, no mínimo, um medroso, um boboca. Além do mais êle estava feliz e me tratava com tanto respeito, como se fôra eu, membro de sua família.
Não !... Eu não tinha êsse direito.
"All by myseeeeef !...."
Mas, por outro lado, vai que lhe acomete uma crise de labirintite?
E se uma tonteira lhe entorpece o corpo? Rodopia o seu campo de visão?...
"All by myseeeelf !..."
Mil idéias malucas passeavam-me à cabeça enquanto aquela bateria fantástica e aquela frase All by myseeelf !...Faziam trepidar o opala de Alceuzinho, como lhe chamavam.
De repente, uma legião de anjos à qual eu mentalmente invocara foi surgindo pelos acostamentos e logo estávamos cruzando por Campo Largo.
A marcha diminuira-se para que o piloto pudesse apontar-me com o dedo indicador o local onde situava-se um terreno que fazia parte de seus sonhos.
"Ouro Verde !... Sucesso em dose dupla!", afirmou a voz empostada do locutor.E dá-lhe Eric!
"All by myseeelf !"...
Agora, bem mais aliviado, a música pareceu-me ainda mais bela., aquela bateria provocava-me arrepios.
Já era possível avistar o parque Barigui, alguns prédios da encantadora Curitiba e aquêle cheirinho do café Damasco tão característico quando se está chegando à bela Cap, invadia o interior do Opalão.
Dali pra frente, foi só "correr pro abraço".
Almoçamos no mais tradicional dos restaurantes italianos em Santa Felicidade, resolvemos as pendências que nos tinham levado à capital e restou ainda um tempinho para um sorvete no calçadão da rua das Flores.
O retorno, à noitinha, foi de uma serenidade enternecedora.
A "canoa metálica" singrou aquêles mares de asfalto numa placidez policiada por gigantesca lua cheia.
São e salvo, entrego-me agora às memórias daquele tempo.
No meu rádio, nesta manhã com traços da outra, Eric Karmen, a voz endeusada e aquela bateria extraordinária:
"All by myseeeelf !..."
Trinta e quatro anos depois.
Em que pese, o "Cagaço", perdoem-me pelo termo chulo que agora emprego, mas é o único que se adapta à situação por que passei naquela viagem.
A manhã nevoenta de 1976 deixou-me grandes lembranças, além,é claro, da comprovação de que "Seu Alceu", sempre foi um exímio motorista.
"Um quase piloto"...,melhor dizendo.
"Allby myseeeeeeelf!..."
Dê-se um tempo,clic no link abaixo e certamente irá concordar comigo:
https://www.youtube.com/watch?v=96HFsuoMG9I
Texto reeditado.
Preservados os comentários ao texto anterior:
25/08/2016 09:03 - Ana Bailune
Linda crônica! 34 anos já??? Nossa... o poder da música é incontestável, e ela nos leva para trás e vemos tudo com tanta nitidez que fica difícil crer que tanto tempo tenha se passado... eu adoro esta canção. Você se lembra de que havia um quadro no programa Chico Anysio, no qual Roberval Taylor traduzia músicas? Um dia, ele traduziu esta. Ao pé da letra. Eu era pequena e não sabia Inglês, mas ficou o refrão: "Tudo eu, tudo eu..." Acho que ele não sabia que 'all by myself' significava totalmente só.
16/05/2010 22:19 - Eva Gomes de Oliveira
Fantástico poeta, fantástico!
01/04/2010 17:16 - Lisyt
Joel, suas lembranças são tão vivas, que viajamos com você ouvindo "All by Mylself"
30/03/2010 03:26 - Helena da Rosa
Oi, Joel!Que belo texto, com lembranças tão vivas.Não ouvi All by mylseff, mas aprendi a dirigir num opala comodoro...rsr lindo dia.
29/03/2010 14:34 -
Tuas lembranças me proporcionaram uma agradével leitura, coisa que sempre encontro ao visitar tua página.
27/03/2010 16:40 - josé cláudio Cacá
Eu pensei que você diria que , ouvindo a música tantos anos depois, estava traumatizado . rsrs. E logo Al by my self! Que história genial, Joel! Abração. paz e bem. P.S: na minha juventude todo o meu sonho de consumo era um opala comodoro, mas quem disse que o dinheiro dava? Era caríssimo!
27/03/2010 16:35 - Menduina
Boa tarde poeta, voltei ao passado, que maravilha, a saudade bate, mas o passado não volta pra mim... lindo, vim convidar a me visitar tenho lá ...A LÁPIDE..gostaria que lesse beijos e obrigada.
27/03/2010 07:58 - Dante Marcucci
Bom dia, amigo. Tuas historias, contadas dessa forma saudosista, nos levam junto na viagem...e na melodia. Muito bom! Um abraço gaucho.
27/03/2010 03:58 - Giustina
É sempre uma maravilha vir na tua página, Joel! É uma viagem e tanto! Mas uma viagem boa, não cheia de "pavor" como essa tua feita há 34 anos atrás.O Opala da tua história me lembrou um Maverick preto... e um amor! Bjos.
27/03/2010 00:45 - Maria Olimpia Alves de Melo
Musicas...sempre nos levam para outros mundos...e o bom de tudo é que vc sobreviveu a essa louca viagem para nos contar...
26/03/2010 23:11 - lilu
...é... o medo é nosso companheiro permanente... Mas desse próprio medo nasceu um belo conto! Parabéns! Abçs
26/03/2010 22:03 -
Ah Joel, é muito bom recordar de forma tão intensa momentos bons que aconteceram em nossa vida, não é? Apesar de tais momentos pra você terem sido de aflição, pelo menos até chegar à cidade, depois disso foi perfeito, sem contar com o saboroso café Damasco... rsrs... Portanto, tais recordações só tendem a ser gratificantes. Às vezes, nos deparamos mesmo diante de situações que nos trazem à tona tempos passados, que parecem voltar... Olha, gostei muito de seu texto, foi muito gratificante passar por aqui. Parabéns e sucesso sempre. Tenha um lindo final de semana!
26/03/2010 22:01 - Anita D Cambuim
Homens e máquinas se completam. Pro carona resta o medo
.
26/03/2010 21:40 - Layara
E você a reviver os momentos com uma lucidez de detalhes impressionante!Bom te ler! Meu abraço.
26/03/2010 21:33 - TACIANA VALENÇA
Recordar momentos inesquecíveis e revivê-los...tão gostoso quanto seu café da manhã, não foi? Adorei o texto. Bom final de semana. Taci.
Diário de minhas andanças
(26/03/2010)
Começei o dia de hoje, inspiradíssimo!
O pãozinho de todo dia desceu-me com a nobreza de um "croisant".A margarina ligth, mascarou-se ao sabor de manteiga colonial.
[daquelas que somente "nonas" e polacas bem vividas sabem fazer]
O café com leite (muito doce) evocou-me aquelas chegadas à Curitiba pela BR 277 quando as narinas rendem-se ao aroma delicioso do "café Damasco".
A manhã oscilando entre o fresco e um certo friozinho, rádio sintonizado na Cultura FM, emissôra local.
Esta, até o momento, brindou-me com sutilezas de"Demis Russos", "Zélia Duncan", "Paul Maccartney" e agora!...Chiiii!...Esta tem uma looonga história:
Manhã de inverno,1976.
Irati desaparecera, literalmente, sob uma serração expessa.
Seu Alceu meu patrão à época, e eu, estávamos de saída para uma viagem à Capital onde iríamos resolver alguns assuntos de trabalho.
Lentamente um Opala 76 , zérinho, adquirido à muito pouco tempo, vai estacionando diante do meu portão.
O motorista cumprimenta-me amistosamente, dá alguns afagos na "máquina"e , tomamos o rumo da "cidade sorriso".
À medida em que o nosso "Vale do Mel" ficava para traz,a neblina ia se dissipando e , proximos à região dos Campos Gerais um sol dourava o asfalto.
Alceu era todo felicidade com o seu novo carrão, fazendo questão de pisar fundo no acelerador para que comprovássemos a potência da máquina.
E o pésinho foi afundando... E o ponteirinho foi correndo...E êste que vos relata, entrando em pânico...
[Nos dias de hoje, diria-se: foi amarelando]
Aquela belezura, em cores metálicas, deslizava numa velocidade assustadora.Os Campos Gerais, com todo o explendor e bucolismo do trecho até a capital paranaense, à mim foram perdendo seus encantos.
De quando em quando,o piloto, empolgado nos assuntos, gesticulava com uma das mãos e quase retirava a outra do volante.
Eu...Suava gelado.
[Amarelava ! ]
A proximidade com a serra de São Luiz do Purunã era naquêle momento a minha maior expectativa.Após contorná-la passaríamos pela cidade de Campo Largo e na sequência: Curitiba !
Ufa!...Por ali, velocidade reduzida.(Na marra ! )
Maaasss !... Restavam ainda alguns quilometros.
Liga-se o rádio do potente.
Um dedinho sintoniza a rádio Ouro Verde.
[Uma emissôra à frente em sua época]
Tinha uma programação ao estilo das FM que só viriam surgir futuramente.
"All by mylself" com Eric Karmen, era a canção que tocava naquêle instante.A retransmissão sofria cortes bruscos.O som entrava com perfeição e subitamente as ondas sumiam...E aquêle Opala corria, e como corria !...
E, de repente, Eric reaparecia:
"All by Myyyyyylsef"...
Eu divagava...
Pensamentos estupidamente "nhengos" bolinavam minha cabeça.
_Não!... Não, eu não quero, (e nem posso) partir agora deste mundo.Estou vivendo o auge de minha juventude, vou casar-me muito em breve, amo e estou cheio de sonhos. Ir-me agora, seria uma tremenda safadeza do destino...
"All by myseeeeeeeelf"...
Pensei em pedir ao chefe uma redução na velocidade. Calei-me à tempo. Êle me acharia, no mínimo, um medroso, um boboca. Além do mais êle estava feliz e me tratava com tanto respeito, como se fôra eu, membro de sua família.
Não !... Eu não tinha êsse direito.
"All by myseeeeef !...."
Mas, por outro lado, vai que lhe acomete uma crise de labirintite?
E se uma tonteira lhe entorpece o corpo? Rodopia o seu campo de visão?...
"All by myseeeelf !..."
Mil idéias malucas passeavam-me à cabeça enquanto aquela bateria fantástica e aquela frase All by myseeelf !...Faziam trepidar o opala de Alceuzinho, como lhe chamavam.
De repente, uma legião de anjos à qual eu mentalmente invocara foi surgindo pelos acostamentos e logo estávamos cruzando por Campo Largo.
A marcha diminuira-se para que o piloto pudesse apontar-me com o dedo indicador o local onde situava-se um terreno que fazia parte de seus sonhos.
"Ouro Verde !... Sucesso em dose dupla!", afirmou a voz empostada do locutor.E dá-lhe Eric!
"All by myseeelf !"...
Agora, bem mais aliviado, a música pareceu-me ainda mais bela., aquela bateria provocava-me arrepios.
Já era possível avistar o parque Barigui, alguns prédios da encantadora Curitiba e aquêle cheirinho do café Damasco tão característico quando se está chegando à bela Cap, invadia o interior do Opalão.
Dali pra frente, foi só "correr pro abraço".
Almoçamos no mais tradicional dos restaurantes italianos em Santa Felicidade, resolvemos as pendências que nos tinham levado à capital e restou ainda um tempinho para um sorvete no calçadão da rua das Flores.
O retorno, à noitinha, foi de uma serenidade enternecedora.
A "canoa metálica" singrou aquêles mares de asfalto numa placidez policiada por gigantesca lua cheia.
São e salvo, entrego-me agora às memórias daquele tempo.
No meu rádio, nesta manhã com traços da outra, Eric Karmen, a voz endeusada e aquela bateria extraordinária:
"All by myseeeelf !..."
Trinta e quatro anos depois.
Em que pese, o "Cagaço", perdoem-me pelo termo chulo que agora emprego, mas é o único que se adapta à situação por que passei naquela viagem.
A manhã nevoenta de 1976 deixou-me grandes lembranças, além,é claro, da comprovação de que "Seu Alceu", sempre foi um exímio motorista.
"Um quase piloto"...,melhor dizendo.
"Allby myseeeeeeelf!..."
Dê-se um tempo,clic no link abaixo e certamente irá concordar comigo:
https://www.youtube.com/watch?v=96HFsuoMG9I
Texto reeditado.
Preservados os comentários ao texto anterior:
25/08/2016 09:03 - Ana Bailune
Linda crônica! 34 anos já??? Nossa... o poder da música é incontestável, e ela nos leva para trás e vemos tudo com tanta nitidez que fica difícil crer que tanto tempo tenha se passado... eu adoro esta canção. Você se lembra de que havia um quadro no programa Chico Anysio, no qual Roberval Taylor traduzia músicas? Um dia, ele traduziu esta. Ao pé da letra. Eu era pequena e não sabia Inglês, mas ficou o refrão: "Tudo eu, tudo eu..." Acho que ele não sabia que 'all by myself' significava totalmente só.
16/05/2010 22:19 - Eva Gomes de Oliveira
Fantástico poeta, fantástico!
01/04/2010 17:16 - Lisyt
Joel, suas lembranças são tão vivas, que viajamos com você ouvindo "All by Mylself"
30/03/2010 03:26 - Helena da Rosa
Oi, Joel!Que belo texto, com lembranças tão vivas.Não ouvi All by mylseff, mas aprendi a dirigir num opala comodoro...rsr lindo dia.
29/03/2010 14:34 -
Tuas lembranças me proporcionaram uma agradével leitura, coisa que sempre encontro ao visitar tua página.
27/03/2010 16:40 - josé cláudio Cacá
Eu pensei que você diria que , ouvindo a música tantos anos depois, estava traumatizado . rsrs. E logo Al by my self! Que história genial, Joel! Abração. paz e bem. P.S: na minha juventude todo o meu sonho de consumo era um opala comodoro, mas quem disse que o dinheiro dava? Era caríssimo!
27/03/2010 16:35 - Menduina
Boa tarde poeta, voltei ao passado, que maravilha, a saudade bate, mas o passado não volta pra mim... lindo, vim convidar a me visitar tenho lá ...A LÁPIDE..gostaria que lesse beijos e obrigada.
27/03/2010 07:58 - Dante Marcucci
Bom dia, amigo. Tuas historias, contadas dessa forma saudosista, nos levam junto na viagem...e na melodia. Muito bom! Um abraço gaucho.
27/03/2010 03:58 - Giustina
É sempre uma maravilha vir na tua página, Joel! É uma viagem e tanto! Mas uma viagem boa, não cheia de "pavor" como essa tua feita há 34 anos atrás.O Opala da tua história me lembrou um Maverick preto... e um amor! Bjos.
27/03/2010 00:45 - Maria Olimpia Alves de Melo
Musicas...sempre nos levam para outros mundos...e o bom de tudo é que vc sobreviveu a essa louca viagem para nos contar...
26/03/2010 23:11 - lilu
...é... o medo é nosso companheiro permanente... Mas desse próprio medo nasceu um belo conto! Parabéns! Abçs
26/03/2010 22:03 -
Ah Joel, é muito bom recordar de forma tão intensa momentos bons que aconteceram em nossa vida, não é? Apesar de tais momentos pra você terem sido de aflição, pelo menos até chegar à cidade, depois disso foi perfeito, sem contar com o saboroso café Damasco... rsrs... Portanto, tais recordações só tendem a ser gratificantes. Às vezes, nos deparamos mesmo diante de situações que nos trazem à tona tempos passados, que parecem voltar... Olha, gostei muito de seu texto, foi muito gratificante passar por aqui. Parabéns e sucesso sempre. Tenha um lindo final de semana!
26/03/2010 22:01 - Anita D Cambuim
Homens e máquinas se completam. Pro carona resta o medo
.
26/03/2010 21:40 - Layara
E você a reviver os momentos com uma lucidez de detalhes impressionante!Bom te ler! Meu abraço.
26/03/2010 21:33 - TACIANA VALENÇA
Recordar momentos inesquecíveis e revivê-los...tão gostoso quanto seu café da manhã, não foi? Adorei o texto. Bom final de semana. Taci.