Muro de Berlim
Vasculhando meus alfarrábios encontrei uma crônica publicada no extinto Jornal Diário da Tarde, em 16/12/1999, que achei importante postá-la no Recanto das Letras.
Faz dez anos da demolição do Muro de Berlim. Os escombros do muro serviram até de palanque para fantasiar, isto é, “collorir” a cabeça de 35 milhões de eleitores. Ainda bem que outros 31 milhões tiveram o discernimento de visualizar um outro projeto de governo para os trabalhadores e os excluídos.
Com a queda do Muro de Berlim, o Socialismo Real saiu arranhado e execrado pela a direita conservadora e retrógada, mesmo assim deixou ganhos substanciais para a humanidade. Lá tiveram força e destemor para derrubar o muro, enquanto aqui o Capitalismo Real ainda assassina trabalhadores sem terra, quando tentam romper uma simples cerca de arame farpado, é empecilho para a liberdade da terra .
Liberdade!... Como disse um estadista, cujo nome escapou-me da memória; “ Na pobreza não existe liberdade.”
Lair Estanislau Alves.