TARDES DE ESPERA
Todos os dias depois de um dia de lida aquele homem,apoiando seus braços na soleira da janela,olhava para algum luga distante.Somente a mente dele poderia nos dizer.
No passado,já distante,deixou a mocidade e agora seria impossível resgatá-la.
O que mais o incomodava no entanto era pensar que os anos se passaram e nada fizera e nada tinha sentido.
De repente veio em seus pensamentos quantas e quantas vezes havia formado roças,feito colheitas,abastecido comércios e vivido com fartura,tudo oriundo dos seus braços e forças.
Ele disse pra si:Você fez muito rapaz e não se cobre do que era incumbência dos outros fazerem.
Realmente este é o encanto da existência,fazer para somar e sentir que o valor está em cada gota de suor derramado em prol do todo.
Somos apenas uma peça do todo,mas necessários ao funcionamento da engrenagem.