O nosso maior intelecto, estranhamente vulgar.
Se você estivesse numa prisão repensaria a mesma coisa passada de formas distintas mil vezes e daria asas aos seus pesadelos.
Mas,hoje, nós mesmos livres (tendo a liberdade de expressão), sem repreensão nem percebemos que formas de alheamento nos foram impostas diariamente e enclausuram em fugazes fantasias toda a nossa criação na mesmice da nossa preguiça intelectual.
Fica para nós aparentemente o nosso mais alto intelecto, porém espantosamente vulgar.
O Ser humano perdido pode ser achado.
Mas quando o meio o prende para si através da sua indiferença ele nunca mais será encontrado.
Falta combatividade ao ostracismo e comodismo, uma desculpa com medo dos recortes do futuro.
Talvez nós vivamos no presente a impactante e estranha filosofia... do quanto pior ficar melhor para todos nós.
No pós-guerras muitos povos guardavam em frascos e caixas até os mais vis metais sabedores que um dia tudo poderia faltar.
Hoje nós vivemos na "fartura" das palavras.
Até comentários obscenos viraram elogios e vice-versa.
Uma geração perdida sem registros para a história pois tardiamente descobriu que não tem tesouro no fim do arco-íris, apenas as sequelas dos males já desenterrados e distribuídos na travessia.