CONTAMINADOS
Acho que todo mundo já assistiu um desses filmes onde as pessoas são contaminadas por algum vírus, ou uma forma de dominação, e ficam andando e fazendo coisas como autômatos, e não têm nenhuma noção do que fazem ou por que fazem.
No caso do filme é apenas uma ficção. Mas na vida real acontecem coisas bem semelhantes. Houve uma contaminação no mundo inteiro, e o Brasil também foi afetado – uma contaminação cultural. Muitas pessoas, talvez não a maioria da população, mas um grande número, estão contaminadas e não se dão conta disso. Outras são bem conscientes e assumem o seu papel ativamente. Esse fenômeno não aconteceu de um dia para o outro. Foram necessárias algumas dezenas de anos e é chamado de “revolução cultural”. Ganhou espaço no meio artístico, entre intelectuais, nas escolas e faculdades, nos grupos chamados de “minorias”, tais como: LGBT, feministas, negros e classe operária chamada de proletariado. Incentiva a luta de classes, jogando pobres contra ricos, negros contra brancos e o proletariado contra seus patrões denominados de burgueses. Mas é uma “revolução” pacífica, sutil, insidiosa, com aparência de coisa boa. Só é pacífica porque a revolução armada, que ocorreu no Brasil no período do governo militar, fracassou. Os comunistas, que queriam implantar uma ditadura do proletariado, foram derrotados. Então, partiram para a sutileza, para a artimanha, infiltrando-se sorrateiramente nas escolas, nas faculdades, na mídia e nos meios artísticos. Quer uma prova? Procure saber quais os artistas consagrados, principalmente cantores, receberam dinheiro através da lei Rouanet, e veja qual ideologia política eles defendem. São todos de esquerda. Se você está na faculdade, nem tente falar perante alunos e professores, em sala de aula, sobre os princípios éticos e morais defendidos por conservadores de direita. Talvez você não chegue a ser expulso, mas, no mínimo, será taxado de retrógrado, intolerante e preconceituoso. Se você falar, por exemplo, contra o casamento gay, apenas como uma opinião pessoal, e nem se atreva a citar a Bíblia, será chamado de homofóbico. Defender a família tradicional, formada pelo pai, mãe e os filhos, e que os pais são responsáveis pela educação dos filhos e não o estado, e que a escola não dever ter partido, nem ensinar sobre sexo ou ideologia de gênero, significa que você é fascista. Esta é a contaminação. Toda pessoa contaminada, consciente ou não, desenvolve uma espécie de alergia provocada por qualquer ideia que seja contrária ao que lhe foi implantado na mente durante anos, como uma lavagem cerebral. Ficam ariscos, arrepiados e avessos a ouvir o contraditório; ofendem-se, ficam na defensiva e quando não têm argumentos dizem que é neutro no assunto.
Não existe emissora de televisão aberta livre, independente. Todas estão contaminadas. O Fantástico da Globo atacou os cristãos e defendeu descaradamente a imoralidade do Museu de São Paulo. Mas no programa de Fátima Bernardes ouviu-se uma voz da plateia, dona Regina, que provocou caras de repulsas nos contaminados que defendiam a imoralidade exposta para crianças. Provocou a “alergia”, e ainda tiveram o despudor de perguntar a que a criança fora exposta. É preciso ver a cara de nojo de espanto, de quase indignação daquelas pessoas que estavam a favor da indecência, quando a senhora Regina disse que era contra aquela criança assistindo e tocando no homem pelado. A dona Regina estava defendendo a ética, a moral, os bons costumes, e ainda foi muito inteligente ao dizer que não era contra a arte, e que se fossem só adultos os que estivessem ali, tudo bem. Como uma senhora idosa, ela tinha todo o direito de rasgar o verbo e chamar todos ali de sem vergonhas, descarados. Mas ela foi muito tolerante.
Aí está a contaminação. Querem escapar dela? Não assistam mais programas em canais de televisão aberta, principalmente onde não há debate, mas apenas imposição de ideias. Pesquise em fontes independentes, não comprometidas com o governo. Seja livre. Liberte-se da contaminação!