Há algum tempo escutei que eu tinha um ‘’Sjogrenzinho’’, se é que alguém pode ter uma doença autoimune ''simplesinha'', na época acreditei e fui levando. 

Quando o Sjogren perdeu o diminutivo e mostrou a garras afiadas, foi uma correria de exames e incertezas.Ele até hoje exibe algumas unhas, claro que troquei de médico e estamos vigiando bem de perto. 
As autoimunes são traiçoeiras, o que a gente não enxerga acha que não existe.Enquanto isso elas atacam órgãos internos, silenciosamente.

Meu despertar coincide com o término do efeito do medicamento para a dor, bebo um copo de água e engulo o primeiro comprimido que precisa ser em jejum.Volto a deitar porque quase sempre ainda é madrugada, mais tarde encaro o segundo tempo de remédios com o café da manhã . Na hora do almoço mais alguns comprimidos, lanche outros e os últimos após o jantar. Parece muito, e é bastante coisa, já houve um tempo em que resolvi parar tudo e tentar outras alternativas, não deu certo.

Assim como as dores, conviver bem com os medicamentos e fazer os tratamentos corretamente não é fácil.Encarar exames periódicos, exames de rotina, a visita anual aos especialistas, as terapias semanais e manter uma atitude alto astral e positiva é um grande desafio. 
E os desafios instigam a seguir adiante.
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 11/10/2017
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