Mais Um Ano ... Com Você
Minha Mãe era uma verdadeira carola e muitas vezes eu embarcava, mesmo contra a minha vontade, nas visitas dela ao Santuário da Mãe Rainha, pertinho do Pico do Jaraguá. Eram passeios com as amigas e irmãs da Igreja para visitar e fazer pedidos à Mãe Rainha e também para curtir a cantoria do Padre Antônio Maria e ouvir suas palavras de motivação e fé.
A minha Mãe ficava toda orgulhosa porque eu a acompanhava e registrava tudo com a minha máquina fotográfica. Nenhuma outra amiga tinha filha tão participativa, só a Aninha. Eu era sempre a mais nova, a 'criança' do grupo, a filha da Aninha e de todas. Como era paparicada! E de quantos centenas de terços eu participei. Minha Mãe sabia que eu não sou fã de rezar o terço, mas ela sempre me convocava para ajudá-la a organizar os encontros em casa além de participar de cada um deles. O que não fazemos pela Mãe da gente, não é mesmo?
Quantas saudades das nossas pequenas peregrinações às igrejas no Centro de São Paulo, principalmente à Capela de Santa Luzia que fica junto com a do Menino Jesus, pertinho da Praça da Sé todo dia 13 de dezembro logo de manhãzinha. Às 6 já estavamos lá. Depois das 7 nunca! Porque seria tarde demais, segundo a Dona Aninha. Ela ditava tudo. Eu só obedecia. Passávamos pelo menos 2 horas orando, cantanda, "Luzia, olhos de fogo ...", assistindo à missa e ouvindo, sem soltar um piu, as inúmeras histórias e os testemunhos comoventes das graças alcançadas pelos fiéis.
Na Praça do Patriarca era sagrado dar uma paradinha na Igreja de Santo Antônio e rezar uns 30 minutos, principalmente no dia dele, 13 de junho, quando milhares de pãezinhos são distribuídos. Ai da gente se não levasse pelo menos um pãozinho para colocar no nosso pote do arroz! Tradição que a minha Avó Joana nos passou para nunca faltar alimento em casa.
Triste seria não ter lembranças e histórias para eu recordar. Não é mesmo Mãe?
Saudades sempre de você minha linda Mãe.
Minha Mãe, D. Irene, Marina e Padre Antônio Maria - 2000
Minha Mãe era uma verdadeira carola e muitas vezes eu embarcava, mesmo contra a minha vontade, nas visitas dela ao Santuário da Mãe Rainha, pertinho do Pico do Jaraguá. Eram passeios com as amigas e irmãs da Igreja para visitar e fazer pedidos à Mãe Rainha e também para curtir a cantoria do Padre Antônio Maria e ouvir suas palavras de motivação e fé.
A minha Mãe ficava toda orgulhosa porque eu a acompanhava e registrava tudo com a minha máquina fotográfica. Nenhuma outra amiga tinha filha tão participativa, só a Aninha. Eu era sempre a mais nova, a 'criança' do grupo, a filha da Aninha e de todas. Como era paparicada! E de quantos centenas de terços eu participei. Minha Mãe sabia que eu não sou fã de rezar o terço, mas ela sempre me convocava para ajudá-la a organizar os encontros em casa além de participar de cada um deles. O que não fazemos pela Mãe da gente, não é mesmo?
Quantas saudades das nossas pequenas peregrinações às igrejas no Centro de São Paulo, principalmente à Capela de Santa Luzia que fica junto com a do Menino Jesus, pertinho da Praça da Sé todo dia 13 de dezembro logo de manhãzinha. Às 6 já estavamos lá. Depois das 7 nunca! Porque seria tarde demais, segundo a Dona Aninha. Ela ditava tudo. Eu só obedecia. Passávamos pelo menos 2 horas orando, cantanda, "Luzia, olhos de fogo ...", assistindo à missa e ouvindo, sem soltar um piu, as inúmeras histórias e os testemunhos comoventes das graças alcançadas pelos fiéis.
Na Praça do Patriarca era sagrado dar uma paradinha na Igreja de Santo Antônio e rezar uns 30 minutos, principalmente no dia dele, 13 de junho, quando milhares de pãezinhos são distribuídos. Ai da gente se não levasse pelo menos um pãozinho para colocar no nosso pote do arroz! Tradição que a minha Avó Joana nos passou para nunca faltar alimento em casa.
Triste seria não ter lembranças e histórias para eu recordar. Não é mesmo Mãe?
Saudades sempre de você minha linda Mãe.
Minha Mãe, D. Irene, Marina e Padre Antônio Maria - 2000