O pião
Entre mãos agora sufocado, sente que tudo não tem graça, tão parado, movimento não tem, de súbito! é jogado longe, e aquelas mão frágeis que antes o segurava, lá não está,mas.
Tocou o chão e lá tomou vida rodopia e rodopia,livre, agora sei o que é viver; as cores agora em movimento ciclônico como o meu,sentir que não haveria fim.
Nó mesmo instante! sinto-me mais fraco, não sei o que há estou morrendo,mas estava tão bom viver; nada,mas tem graça estou novamente morto a esperá de mais um súbito arremesso.