Minha Primeira Crônica

Quando chego em casa e me deparo com aquele sorriso, tudo faz sentido, o AMOR vale a pena sim!

O corre-corre do nosso cotidiano nos impossibilita de enxergar puros e belos sentimentos tão fundamentais para a nossa saúde espiritual.

Seu sorriso sutil emociona-me, estou sempre presente por ama-la incondicionalmente.

Chegado o dia do seu aniversário, ela completa mais uma primavera, ficando mais velha e esse velho são apenas seis aninhos.

A criança em seus primeiros anos desenvolve descobertas de maneira intensa, cria expectativas que em nossa ótica muitas vezes passa por insignificante. Comemorar um aniversário para nós adultos significa receber abraços dos nossos familiares, no trabalho ser saudado por amigos e protocolarmente por alguns outros colegas. Para a criança não, ela imagina festa, bolo e muita diversão.

A criança é tão maravilhosa que se em seu seio familiar tiver carinho, pouco importam os problemas que as cercam. Criança ama os seus, ela nos vê como heróis.

Seu aniversário não passaria em branco, comprei um bolo simples e delicioso, toalha felpuda cremosa com muito coco, acompanhada de uma velinha com o número seis rosa fundamental para selar o rito, um pedido e o sopro. Ela atrás de uma mesinha toda animada, vibrando a cada instante.

Começamos a bater palmas cantando o clássico: - Parabéns pra você...

Quanta alegria.

Estávamos em poucas pessoas, minha namorada, minha mãe, minha irmã e mais alguns priminhos, a energia envolta é maravilhosa. Vamos ao que interessa, vejo nos olhos das crianças após o término da canção, queremos bolo!

Um momento ímpar, que estimula, da esperança, sendo ela uma criança, me fez chorar vendo-a emocionada.

Ela me confessou que seu dia estava sendo perfeito:

- Tio, hoje eu ganhei três blusinhas da vó, muito chique, a tia jogou ovo na minha cabeça, junto com a Eyshila e a Jamily e agora a “festa”.

Vejam vocês, ela disse festa, onde na realidade só existia um bolinho e um guaraná. Não importa o porte da comemoração, eu senti a festa no abraço dela.

Termino essa história agradecendo Fernando Sabino, por me inspirar a escrever a minha primeira crônica

Bruno Henrique Reis
Enviado por Bruno Henrique Reis em 11/10/2017
Código do texto: T6139065
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