AS PÉROLAS DA NENNY...
Minha neta Jennypher, mas conhecida como Nenny,sem-
pre deixava escapulir verdadeiras pérolas de humor por sua boca,
mesmo quando muito pequena, e de vez em quando (quase sem-
pre rsrsrsrssr ) se saia com uma traquinagem que ninguém acredi-
tava que ela realmente tinha feito aquele absurdo!
Certa vez, quando tinha mais ou menos uns 8 anos, ela
aprontou uma que até hoje nós duvidamos daquilo...
Nós tínhamos um cãozinho poodle chamado Willy. Ela sem-
pre foi louca por animais, e este foi o seu companheiro de traqui-
nagem mais amado. Quando estavam juntos, ás vezes era dificil
dizer quem era o cão e quem era a menina...
Ela tinha a mania de se deitar no chão da cozinha com ele
para brincar e provocar o amigo. Nós morávamos numa casa de
dois andares, onde a sala, o quarto, e o banheiro eram no andar
de cima e a cozinha no de baixo, eu e minha neta mais velha está-
vamos lá em cima e ela se divertindo no chão da cozinha, derre-
pente o Willy começou a rosnar a ouvimos dizer: Olha Willy você
pára senão você vai ver! Não faz Wylly! Ou eu vou fazer com você
pra você ver o que é bom! de repente ouvimos um ah é? Então
toma! Nesse momento o cãozinho começou a gritar desesperado...
caim! caim! caim! caim! Corremos para a porta e lá do alto vimos
o bichinho acuado num canto, enquanto ela repetia: Eu te disse!
Foi bom? foi? Desesperada e nervosa gritei! Nenny! ! O que você
fez com ele? diga logo menina! O que você fez? E ela muito cal-
mamente me olhou lá de baixo e disse: Fiz nada de mais não
mãe! Ele tava puxando meu cabelo e mordiscando a minha orelha
pra eu levantar, eu mandei ele parar, ele não parou, então eu fiz
o mesmo com ele... Fez o que menina? Ora! eu mordi a orelha de-
le pra ele ver se era bom!
Descia escada correndo... peguei o bichinho que chorava no
colo, acariciei ele para que se acalmasse,feito isto, examinei a
orelhinha pra ver o tamanho do estrago, e lá estava, pra meu
espanto, a marca dos dentes da pestinha da Nenny, que a essa
altura, já tinha subido correndo e se trancado no quarto pra esca-
par do chinelo em minha mão! rsrsrsrsrssrsrsrsr. É claro que espe-
rei ela sair de lá, e lhe apliquei umas boas chineladas e ficou de
castigo por por uma semana pra aprender a não judiar mais dos
animaizinhos! rsrsrsrsrsrsrsr E até hoje eu e a irmã dela quando
lembramos disso, fazemos questão de zoar com ela, perguntando:
Então Neny? Afinal qual era o gosto da orelha do Willy? E caimos
na gargalhada as três! rsrsrsrsrsrssrsr
Flor de Lyz
07 de outubro de 2017