A educação dos filhos do Brasil

A educação dos filhos do Brasil

Precisamos correr, para ter um Brasil melhor. E devemos sair a lá Bolt, muito rápido. Aliás, mais rápido que Bolt, este foi ultrapassado. Porém não é só isto, necessitamos de mais, precisamos de resistência, estilo John Kelly. Tomando estás atitudes, o país pode enfim, sair dos sonhos de JK e crescer cinquenta anos em cinco.

Uma *reportagem, fala sobre a importância da educação, no Brasil e no mundo. A Coréia do Sul, arrasada a sessenta anos na guerra, investiu em educação, resultado, sua renda per-capita, deve passar os Americanos. Isto significa qualidade de vida. Qual a importância nisto? A Coréia do Norte é um exemplo, não seguiu os exemplos da irmã. Deixou um clã, sem formação cuidar da vida de uma população, deu no que deu. O “justo ditador”, governa um país sem vida.

Distribuir a riqueza do país, de forma justa, traz benefícios coletivos. Quando esta, fica nas mãos de cinco ou seis, a população fica burra. Como enaltece Cortella, um adversário forte, te fortalece, um burro, te “emburrece”. Um adversário competitivo, exige que você inove, caso pare no tempo, ele o ultrapassará fácil.

E o Brasil, está parado no tempo.

Nossa mídia cultural, restringe-se a programas pobres. Alguns ensinam a fazer maravilhosos bolos, há outros que motivam o espectador, a se interessar pelo rei do futebol, quanto este ganha, o que ele come, o que usa para se barbear e outros engodos de linguiça. Há também programas com cunho social, buscam um “ex-alguma-coisa”, relembram a vida de sucesso deste. Mostram suas obras de arte, estilo, refrão repetitivo, também enaltecem uma ex-bunduda e fazem comparações, com a vida de hoje. Os picos de audiência, garantem comerciais baratos e alguns trocados ao apresentador. Sendo este seu ganha pão, precisa correr no tempo, carece de outra ex-bunda, outro ex-não-sei-quem-foi. Afinal, para sensibilizar seus telespectadores, não dá para mostrar sempre, os mesmos ex.

E na guerra por audiência, quem perde é o telespectador, há cada apelação, buscando pontos no “ibope”. Novelas que discutem, o sexo dos anjos ou a importância do açúcar, na batata doce. Programas esportivos, que discutem se foi escanteio ou não, juntos, “dá um dia todo”.

O obvio disto tudo, nossos filhos aprendem coisas sem valor, resultado, discutem com professores, tornam-se violentos, fogem das escolas, usam drogas, se prostituem, compram tênis de comercias baratos, de programas de moral duvidosa. Perdem um precioso tempo no celular. Quando chegam no mercado de trabalho, sua qualificação não garante bons salários. Prodígios na vida sexual, logo constituem família. Para sustenta-la, sua mão de obra não tem qualificação, vai ganhar pouco. Vê o caminho ilusório do dinheiro fácil, é preso e ali acabou uma família. Fica refém do sistema. É aliciado por bandidos, se enterra no crime. A ex, sem condições de criar seu bebê, deixa-o em um orfanato. Se der sorte será adotado, se não, aos dezoito anos, terá que enfrentar a vida e numa bola de neve, tudo recomeça como antes.

Quer uma vida melhor, para você, saiba, não espere do governo, da tevê, com suas atrações, sem qualquer valor cultural. É, o loco meu, a vida é assim.

Dê valor a coisas, que ajudem você, a se tornar uma pessoa melhor, mostre a seus filhos, programas bons. Saia de frente da tevê, melhor, não habitue seu filho a assisti-la. Saiba quem é Mario Sergio Cortella, discuta suas ideias. Deixe o escanteio para lateral. Saiba quem foi Rui Barbosa, o que quer dizer Águia de Haia. Sua opinião é muito interessante, em assembleias comunitárias, vá a elas.

Mais importante, que os comerciais de televisão é a sabedoria e o conhecimento, distribuídos a humanidade. Juntos, tem mais valor que todo dinheiro que possuímos.

Bem-aventurado o homem que acha a sabedoria, e o homem que adquire conhecimento.

Por que é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino.

Paulo Cesar

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Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 05/10/2017
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