Multifacetas
Se tem algo que admiro no mundo da escrita, no mundo das palavras, é o poder multifacetado que elas tem.
Em certos momentos, usamos a escrita para poder expressar algo, e o que mais me comove, é quando o leitor tem outra ótica a respeito daquilo que escrevemos.
Muitas das vezes, o escritor sem ter a mínima intenção, quando está fazendo a projeção daquilo que estar em sua alma, acaba se tornando enigmático.
Por que é apenas isso que fazemos, a cada instante fazemos projeção daquilo que ronda em nossas mentes e nos nossos corações.
Exemplo disso é o texto Aguilhão que fiz com outro cognome. Quando escrevi aquele pensamento, veio em minha mente que algum leitor poderia imaginar que eu me referia a uma pessoa.
Mas na verdade eu me referia à vida, que em certos momentos parece que insiste em fugir de nós. E quando isso acontece, começamos a busca-la incansavelmente.
Quando ela resolve dar esses passeios, é como se o verdadeiro sentido da sua existência escafedesse.
Me referia ao ato de viver, que na maioria das vezes, é um ato valoroso e cheio de satisfação, mas que em certas situações torna-se tão fútil e esdrúxulo.
Mas quero que todos saibam, que bem-vindas são todas as interpretações que um texto possa oferecer.