SÃO FRANCISCO E O DEÍSMO.

São Francisco é expressão máxima da natureza, um símbolo deísta ligado a mais pura razão da existência do todo, de tudo.

Não existem algemas franciscanas ligando esse simbolismo ao teísmo fundado pelos homens.

Há uma razão superior com lastro exclusivamente na natureza, sem nenhuma ordenação em regras e normas distantes das leis maiores da natureza. Distância das normas feitas pelos homens, que se frustraram.

São Francisco é um teísta deísta. Manifestação de amor em grandiosa abrangência reconhecedora da origem de todas as forças, a natureza e seu Deus criador.

Da Igreja dos homens desligou-se Francisco em sua humildade. Foi ao representante máximo da igreja dizer sua razão que era a do Cristo, determinante de viverem todos segundo suas necessidades e na partilha do que oferecia a natureza.

O Deus da natureza, que está em todas as coisas e não na subserviência aos editos dos faustos e da riqueza, esses mesmos princípios repudiados com a relatividade exemplar do Papa Francisco.

O chamamento de São Francisco é pedra angular da boa vontade, da renúncia que se banha no despojamento material para subir ao espaço onde o sol rasga o céu, clareia o pensamento humano e ilumina toda a natureza.

O Deísmo expressa uma posição filosófica-religiosa da ação divina na criação do mundo, à margem de outras revelações por ideários diversos e profusos.

Estabelece-se uma posição racional da Divindade, uma definição concreta do Deísmo entrelaçado à compreensão da natureza.

Pela lógica deste pensamento há cisão da necessidade de se institucionalizar a religião, com criação de cultos e formas suavizadas pelo atual Francisco, o Papa.

SALVE SÃO FRANCISCO E SUA NOBRE ORAÇÃO NO SEU DIA.

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;

Onde houver discórdia, que eu leve a união;

Onde houver dúvida, que eu leve a fé;

Onde houver erro, que eu leve a verdade;

Onde houver desespero, que eu leve a esperança;

Onde houver tristeza, que eu leve alegria;

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado;

compreender, que ser compreendido;

amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe,

é perdoando que se é perdoado,

e é morrendo que se vive

para a Vida Eterna.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 04/10/2017
Reeditado em 04/10/2017
Código do texto: T6133193
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