Nasce Um Machista
Há cenas do cotidiano que nos fazem pensar. E para um observador do dia a dia uma situação é bastante para uma crônica. Imagina várias situações que possuem um mesmo viés?!
Recém-mãe e colega de trabalho chegara escandalizada. Fora no dia anterior em uma academia por recomendação. Teria que fazer atividades aeróbicas. A recepcionista do estabelecimento lhe mostrara as diversas modalidades próprias. O que lhe afligia mais era o educador físico de Zumba e os demais homens que faziam a aula dançante. Para ela, aquela mãe, isto deveria ser exclusivo para mulher. E ressaltava:
- Que horror eles dançando e fazendo isto e fazendo aquilo! Gestos e mais gestos.
Jamais permitiria que seu filho fizesse coisas assim. Disse.
Lembrei-me de outra fala há muito ouvido. A mulher definia a masculinidade assim: “homem que é homem tem que beber”. E por serem machos o bastante, a mesma acabou tendo os filhos mortos em acidente por estarem alcoolizados e o marido morto por cirrose de tanto beber.
É tanto machismo na mentalidade feminina que o outro dia entrando no shopping a esposa de um colega se sentiu ultrajada e foi logo reclamando:
- Fulano, o que você faz aqui? Shopping é lugar apenas para mulher passear e fazer compras.
O preconceito da distinta era tanto que ela nem atinou que estamos no pós-moderno e que o discurso não distingue mais o vintage “Coisas de Homem e Coisas de Mulher”.
E mais a mais aquele senhor entrava ali não para passear e nem comprar. Entrara em razão de aquele centro comercial possuir um excelente restaurante e ele fora ali almoçar.
De outra feita aquele mesmo senhor tendo o fecho de uma peça masculina estragado procurou saber onde poderia ser feito o reparo. Fora à costureira. Ela marcou a entrega do conserto para tal hora. Ele respondeu que naquele horário ele acompanhava a novela televisiva. Ela ficara chocada:
- O senhor acompanha novela?! É... o mundo está mudado!
Nesta altura da crônica pergunta-se: Qual razão de se escrever estes relatos?
A finalidade do texto é somar aos questionamentos atuais e ressaltar o perigo do preconceito cristalizado viral e o fanatismo por discursos preestabelecidos .
“Fã ativismos” ideológicos que sobreponha ao bom senso e à discussão para que se não saia de um extremo e caia em outro.
“Ver o ser humano de forma global e não analisar de jeito particular” como disse alguém em um destes programas de entrevista televisivos. É para isto que devemos atinar.
Há cenas do cotidiano que nos fazem pensar. E para um observador do dia a dia uma situação é bastante para uma crônica. Imagina várias situações que possuem um mesmo viés?!
Recém-mãe e colega de trabalho chegara escandalizada. Fora no dia anterior em uma academia por recomendação. Teria que fazer atividades aeróbicas. A recepcionista do estabelecimento lhe mostrara as diversas modalidades próprias. O que lhe afligia mais era o educador físico de Zumba e os demais homens que faziam a aula dançante. Para ela, aquela mãe, isto deveria ser exclusivo para mulher. E ressaltava:
- Que horror eles dançando e fazendo isto e fazendo aquilo! Gestos e mais gestos.
Jamais permitiria que seu filho fizesse coisas assim. Disse.
Lembrei-me de outra fala há muito ouvido. A mulher definia a masculinidade assim: “homem que é homem tem que beber”. E por serem machos o bastante, a mesma acabou tendo os filhos mortos em acidente por estarem alcoolizados e o marido morto por cirrose de tanto beber.
É tanto machismo na mentalidade feminina que o outro dia entrando no shopping a esposa de um colega se sentiu ultrajada e foi logo reclamando:
- Fulano, o que você faz aqui? Shopping é lugar apenas para mulher passear e fazer compras.
O preconceito da distinta era tanto que ela nem atinou que estamos no pós-moderno e que o discurso não distingue mais o vintage “Coisas de Homem e Coisas de Mulher”.
E mais a mais aquele senhor entrava ali não para passear e nem comprar. Entrara em razão de aquele centro comercial possuir um excelente restaurante e ele fora ali almoçar.
De outra feita aquele mesmo senhor tendo o fecho de uma peça masculina estragado procurou saber onde poderia ser feito o reparo. Fora à costureira. Ela marcou a entrega do conserto para tal hora. Ele respondeu que naquele horário ele acompanhava a novela televisiva. Ela ficara chocada:
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Leonardo Lisbôa
Barbacena, 29/09/2017
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