Estou saudosa ... Hoje, 29 de setembro, o meu irmão Frank faria 59 anos.
Os Domingos Eram Assim
Mesmo morando nos EUA cresci ouvindo Caymmi, Ivon Cury, Luiz Gonzaga, Chico Alves, Dolores Duran, Adoniran Barbosa ... e Luiz Vieira.
Meu Pai tinha (e ainda tem) uma vasta coleção de LPs e alguns dos nossos domingos eram dedicados à limpá-los, vamos dizer: conservá-los. Meu irmão Frank não só herdou o amor por música, mas também aquele jeito todo especial de manipular e limpar um LP igual ao do meu Pai. Um ritual com direito à flanela toda própria para o serviço além de um líquido especial para passar no vinyl. John, o caçula, também adora música, eu idem, mas não somos adeptos ao ritual. Tenho que me desapegar de alguns LPs porque não tenho vitrola para tocá-los, nem a paciência em cuidar deles. Me doi o coração só em pensar, mas vou desapegar ... logo, logo.
Papai, eu e Frank (1961)
Quando tinha uns 4 anos, já começando a me entender por gente, o meu domingo não seria domingo sem aqueles LPs, o ritual e uma canção do Caymmi ou Ivon Cury, mas quem eu adorava ouvir mesmo era o Luiz Vieira e seu "Menino Passarinho" (Na Paz Do Meu Amor). O jeito que o cantor soltava sua voz ao cantar: " ... Sou menino passarinho com vontade de voar!" E eu, uma meninha, só lamentava não ser menino.
Também adorava ouvir "O Menino de Braçanã". Acho que foi ouvindo essa canção e "Trem das Onze" do Adoniran que me 'ensinaram' ou serviram como exemplos de que filho não deve dormir fora de casa, nem chegar tarde das baladas. Imagine a filha então!
Pois é ... A gente é mais ou menos aquilo que ouvimos. Graças a Deus, o meu Pai escolheu bem o meu primeiro repertório. Acho que soube fazer minhas próprias escolhas musicais ao longo da vida apesar do John achar o meu gosto musical péssimo. Mas o quê posso fazer se gosto do James Taylor, Billy Joel, Carol King, Paul Simon, Jim Croce, Carly Simon ...?
Os Domingos Eram Assim
Mesmo morando nos EUA cresci ouvindo Caymmi, Ivon Cury, Luiz Gonzaga, Chico Alves, Dolores Duran, Adoniran Barbosa ... e Luiz Vieira.
Meu Pai tinha (e ainda tem) uma vasta coleção de LPs e alguns dos nossos domingos eram dedicados à limpá-los, vamos dizer: conservá-los. Meu irmão Frank não só herdou o amor por música, mas também aquele jeito todo especial de manipular e limpar um LP igual ao do meu Pai. Um ritual com direito à flanela toda própria para o serviço além de um líquido especial para passar no vinyl. John, o caçula, também adora música, eu idem, mas não somos adeptos ao ritual. Tenho que me desapegar de alguns LPs porque não tenho vitrola para tocá-los, nem a paciência em cuidar deles. Me doi o coração só em pensar, mas vou desapegar ... logo, logo.
Papai, eu e Frank (1961)
Quando tinha uns 4 anos, já começando a me entender por gente, o meu domingo não seria domingo sem aqueles LPs, o ritual e uma canção do Caymmi ou Ivon Cury, mas quem eu adorava ouvir mesmo era o Luiz Vieira e seu "Menino Passarinho" (Na Paz Do Meu Amor). O jeito que o cantor soltava sua voz ao cantar: " ... Sou menino passarinho com vontade de voar!" E eu, uma meninha, só lamentava não ser menino.
Também adorava ouvir "O Menino de Braçanã". Acho que foi ouvindo essa canção e "Trem das Onze" do Adoniran que me 'ensinaram' ou serviram como exemplos de que filho não deve dormir fora de casa, nem chegar tarde das baladas. Imagine a filha então!
Pois é ... A gente é mais ou menos aquilo que ouvimos. Graças a Deus, o meu Pai escolheu bem o meu primeiro repertório. Acho que soube fazer minhas próprias escolhas musicais ao longo da vida apesar do John achar o meu gosto musical péssimo. Mas o quê posso fazer se gosto do James Taylor, Billy Joel, Carol King, Paul Simon, Jim Croce, Carly Simon ...?