INDAGAR, RESPONDER...

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Quinta-Feira, 28 de Setembro de 2017

    Seria possível alguém mensurar quantas indagações podemos fazer nesta vida? Sobre tudo ou sobre todos? Tal exercício fica como desafio, principalmente aos que atuam na área informática, onde é possível se usar programas para este fim, com a capacidade de responder tais questões. Ou seria tal proposta um absurdo? Sei lá!

    Mas uma pessoa quando envelhece, tem a possibilidade de fazer muitas delas. A si mesma ou a outrem. Talvez uma das mais concorridas seria: "Eu sou feliz?"; mas também poderia indagar-se ao contrário: "por que não sou feliz?" Taí umas indagações inconvenientes, não é? 

    Partindo-se do princípio de que a felicidade é uma coisa muita complexa, alguns poderiam até responde-las. Mas é bem possível que uns poucos se arriscariam a tal exercício. Mas sem a certeza de lograr êxito nesse resultado.

    Um ser humano dependerá de muitas coisas para chegar à velhice em boa situação. Física, profissional, familiar, dentre outras. Porque a complexidade existencial é que vai ditar as regras e proporcionar o devido resultado para todos.

    E essa circunstância já dependerá, por exemplo, em que país nasceu. Porque, por incrível que pareça, a geografia do mundo nos mostra que em certas regiões dele, alguns não vivem. Só sobrevivem. E nem é preciso dar os exemplos, aqui.

    Há continentes privilegiados, que proporcionaram e proporcionam vida excelente para seus nativos. Já outros, não. E mesmo que a cultura tenha avançado no globo terrestre, houve mais progresso em uns e outros não. O mesmo se aplica ao desenvolvimento social. Alcançou a uns e a outros, não.

    Dessa forma, quem é que se arriscaria a apontar os motivos de tantos desequilíbrios no mundo? E dentro disso, pode-se considerar uma série deles, até mesmo começando pelo desequilíbrio climático. Mas sem sombra de dúvidas, o humano foi o que chamou mais a atenção nessa passagem dos séculos que vivemos.

    Assim, em função desses desequilíbrios, a humanidade vem sofrendo baques um atrás do outro. A começar pela insistência das práticas bélicas entre alguns povos e/ou nações. E isto vem gerando a morte de muitos humanos, bem como provoca e promove migrações, deslocando pessoas de seus torrões natais, para locais desconhecidos, que lhes trarão sofrimentos dos mais variados.

    A política, por exemplo, que é uma propriedade que nos levaria a discussões para buscarmos todos os acertos, saiu pela tangente. E os que enveredam por ela, só buscam locupletar-se a seu favor, abandonando a essência daquilo para o que foi proposto. E isso é quase que no mundo inteiro.

    E em mais de um artigo desenvolvido neste espaço, por esse autor, foi colocado a respeito do paradoxismo existencial. A nossa vida/existência neste planeta, parece dar um passo para a frente e dois para trás. Porque nada do que é desenvolvido para o progresso da humanidade, alcança seus êxitos de forma completa e perfeita.

    Assim, a que ponto chegamos? Onde estamos correndo sérios riscos de ver a própria humanidade alcançar a extinção. E pelo jeito, isso acontecerá. Porque não conseguimos realizar todas as indagações sobre nós, os humanos, bem como não conseguimos responder àquelas que já nos foram feitas. E que ficaram pendentes. De respostas e de soluções.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 28/09/2017
Código do texto: T6127008
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