A teimosia
A teimosia de Lula é obra divina
A trajetória de Lula, de um líder sindical do final dos anos 1970 até se tornar o político mais popular em todo o mundo três décadas depois, é no mínimo interessante.
Lula, como Presidente do Brasil, construiu um verdadeiro império, influenciando dezenas de nações na América Latina, África e em todos os demais continentes.
Muitos que estavam presentes no auge de seu sucesso, em 2008 e 2009, fizeram previsões que tamanha força e poder manteriam seu império em constante expansão, até dominar todo o globo com suas ideologias e práticas.
Revendo a história é possível ver o exemplo de outro grandioso império que ruiu sob a teimosia de seu líder.
O faraó Ramsés II viveu entre 1279 e 1213 a.C., governando o Egito que era a nação mais poderosa da Terra. No auge de seu reinado seu poder era grandiosíssimo e inquestionável, dominando milhões de pessoas de várias etnias e nações, incluindo os hebreus – povo descendente do patriarca Abraão que daria origem aos judeus contemporâneos.
Os hebreus estavam ali há várias gerações e não perceberam que à medida que aquele grande império crescia se tornava cada vez mais perverso e pervertido, a ponto de reprimir seus bons valores e costumes até subjugá-los à vil escravidão.
No entanto, Deus tinha um plano para libertar seu querido povo hebreu e fez isso endurecendo o coração de faraó (Êxodo 7:13; 7:22; 8:19).
A Bíblia Sagrada narra que o Todo Poderoso enviou Moisés para alertar faraó sobre as 10 pragas que estavam a caminho. Contudo, a “divindade egípcia” se manteve irredutível com suas idéias e propósitos. Qualquer grande líder ao ver que seu império está prestes a ser destruído deve ter humildade e bom senso para mudar sua posição. Entretanto, aquela teimosia era a forma como Deus provocaria a ruína do Egito e faria surgir uma nova e abençoada nação.
A teimosia de Lula será da mesma forma, levando o grande império que ele fundou à ruína. Quando o líder sindical chegou à Presidência da República o discurso propalado era reduzir a pobreza e promover o respeito e harmonia entre as pessoas. Contudo, aos poucos o ex-metalúrgico implantou um governo tão perverso e abjeto como o de Ramsés II.
A derrocada de faraó e seu império, por si só, não foi suficiente para fazer surgir a nação israelita como Deus desejava. Aquele povo teve que percorrer um longo caminho, durante 40 anos, atravessando o deserto, esquecendo os costumes e práticas do velho Egito, até alcançar o sucesso pleno.
Da mesma forma, a Igreja de Cristo no Brasil, que cresceu nessas últimas décadas em meio à esse império, por vezes deleitando-se e embriagando-se com as benesses do poder, deverá passar por um período de purificação e santificação, pois só assim poderá transformar nosso país em uma grande nação temente a Deus, justa e próspera – a exemplo do que Israel é hoje!!!
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Palmas – TO, Setembro de 2017.
Giovanni Salera Júnior
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br
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