DE CÉUS, LAVANDAS E TRUBISCOS
Irati,tarde de 06/01/2012
Diário de minhas andanças
Saí para uma caminhada ao fim do dia.Depois de mais uma daquelas famosas chuvas de verão,o ar purificou-se e o frescor da tarde mostrava-se em convite irresistível à uns bordejos pelo trecho.
Fresca, (no melhor dos sentidos,é claro)era a minha presença cheirando à “English Lavender” da Atkinsons.
Tudo bem...É antiga,fora de moda,difícil de encontrar,etcétera e tal,eu admito.No entanto,quem a conhece há de convir comigo tratar-se de um clássico maravilhoso.
Enquanto meus pés avançavam distâncias, o acostamento da rodovia transformava-se em território demarcado por um cheiro que me remetia ao menino dos anos 50.
A presença "dela" era esperada na casa de vó Izaura.Todos lambidos e cheirando à Lavanda Inglesa,meus primos e eu,ficávamos à postos no aguardo de Tia Iracema.
Cheia de novidades,presentes ,e a sua peculiar delicadeza,vinha de Ponta Grossa,cidade de porte médio (hoje um grande centro) não muito distante de Irati.
A glória,à nós modestos interioranos,era o momento de recebe-la e mostrar-nos prestativos ajudando na condução das sempre exageradas bagagens daquela nossa fada madrinha.Ainda que a rechonchudez de sua silhueta não se harmonizasse com a figura padrão das fadas saídas das páginas de livros e revistas em quadrinhos.
Éramos um bando de “capiaus - cheirosos” (cheirávamos às lavandas com que ela própria costumava presentear nossas tias e mães)
Agora,naquele momento da caminhada,era eu um “capiau velho” cheirando à Lavanda que encontrei por acaso,e adquiri como raridade,numa loja sofisticada da cidade.
A andança tem prosseguimento.Não muito distante,à minha frente,uma solitária figura.
Um pequeno problema físico,provoca-lhe um andar ligeiramente cambaleante.
Não tenho dúvidas,é ele:O senhor Moisés!
“Monza” ,para os íntimos.E à mim que considero-me integrante desta confraria,nada melhor que alcança-lo.Apresso o passo e num instante estamos caminhando lado à lado.
Monza está todo produzido.Veste uma camiseta azul escuro com o logotipo de uma famosa marca de tintas.Faço-lhe um elogio.Monza dá-se por convencido e aproveita para falar das calças,da cinta, e até das meias novas que está usando.
_Presentes!...Presentes da netarada...Meu amigo “Gordo” rsrs...
(Gordo é o teu passado,Monza.Mentalizo,enquanto esboço um sorriso disfarçando afetividade diante da constatação de que minha silhueta (?) não é das mais apreciáveis e anda passando longe dos padrões esculturais corpóreos recomendáveis por médicos e afins,e odiado,pela classe daqueles à quem pertenço,cujas proeminências abdominais funcionam como marcas registradas).
Monza,mostra-se saliente nas conversas.Um condimento ligeiramente libidinoso vai temperando as suas entrelinhas.Ajeita o chapéu com uma certa freqüência, auto observa-se por inteiro enquanto caminha e traz um ar de quem está apaixonado.Aquêle olharzinho “43”,delata algumas malandragens.Êle está certíssimo!Penso comigo.Afinal só tem 77 aninhos.(E bem vividos,como costuma afirmar)
Nos aproximamos de sua casinha.Semeada num amplo espaço verde ,ao lado da rodovia,ela reflete toda a luminosidade da tarde que escorre distante por trás da serra da Esperança.
Novamente aquêle céu de ouro,que só ao Monza é reservado,estampa-se além dos pinheiros.
Estancamos os passos e faço o meu velho amigo ceder aos apelos daquela tarde magistral que lacra mais um dia.
_Que coisa linda! Não é mesmo?Moisés.
_Verdade,gordo...Verdade...
(Gordo!!!Outra vez?Decididamente,preciso mesmo fechar a boca)
Perco-me num breve devaneio e,
então,Monza lança a pérola:
_Veio sem o “trubisco”,hoje,gordo?
_Que “trubisco”? Monza.Pergunto-lhe.
Com um sorrisinho libidinoso ele faz um gesto de quem está tirando uma foto e responde-me:
_A “Kodak”! Gordo...A Kodak....kkkkkkkk
PS:Hoje (06.01.2012) tudo repetiu-se como naquele dia.A chuva,depois a aragem fresca,o céu maravilhoso (com direito à arco Iris) e tudo o mais.
Corri pra lá,agora com o “Trubisco” na mão.
A casa do Monza,fechada,revelava a sua ausência.Os cavalos pastavam a placidez da tarde e eu sorvi um céu,que apesar de belo,ficava a dever ao céu de outro dia.
Valeu!Monza,meu amigo querido.
Retornei imaginando quantos céus selarão ainda outros tantos encontros nossos pelos acostamentos da vida.
Acostamentos que cheiram à Lavanda
Aquela!
Da fada pontagrossense.Tia Iracema.
Obs:A foto do "Monza" é de meus arquivos e já tem algum tempo.Da última vez em que nos encontramos êle usava os trajes descritos no texto e aparentava um ar bem mais animado (mas eu estava sem o "trubisco" rsrs...)
Hoje,estou reeditando este texto com um travo na garganta.O velho Monza,já não mais encontra-se neste plano.Se foi,numa tarde fria de um domingo cinzento de 2015.
Deixou uma saudade.Daquelas saudades que fazem bem.
COMENTÁRIOS:
19/03/2013 11:25 - geraldinho do engenho
Nas caminhadas podemos não só desfrutar das belas paisagens,mas voltar no tempo e reviver os momentos marcantes que ficam mergulhados nas cinzas da história e vez por outra encontamos um Monza qualaquer com o qual podemos dividir nossos devaneios e curtir aiguns dedos prosa!Felidades amigo!
13/01/2012 11:45 - Anita D Cambuim
Joel, bom dia! Vamos que vamos, caminhando e fechando a boca que em julho estaremos liberados pras delícias das festas juninas! kkkkk Outra crônica agradabilíssima e cheirosa. Parabéns!
08/01/2012 20:08 - veralis
Estava lendo e pensando tomara que no decorrer ele esclareça o que é "trubisco" que bom que você não esqueceu o trubisco, e nos presenteou com mais "fotos pinturas" lindas. Amo o sol, sem ele os meus dias não ficam tão felizes, vir por aqui é sempre ter esse encontro com a poesia numa "crônica poética". Maravilhoso.
08/01/2012 20:03 - Beatriz Cruz
Agora percebo que você gosta de se perfumar antes de fazer as caminhadas. Um dia é com sabonete Phebo, no outro com a English Lavender... Meu pai usava esta lavanda.
.
08/01/2012 18:53 - Leandro Del Tedesco
Excelente...cativante!!!
08/01/2012 17:35 - CLAUDIONOR PINHEIRO
Òh! doce poeta de Irati fico imaginando e dando tratos à bola para saber quantos ainda são capazes de uma descrição para compor tão maravilhoso cenário. Descrição tão perfeita que se não houvesse as fotos para corroborar a narração, ainda assim, já seria uma crônica perfeita. Parabéns. Saudações itabiranas.
08/01/2012 16:57 - RobertoRego
Caríssimo Joel, as crônicas da sua pena saem impregnadas de uma lavanda sem igual, que nos remetem às boas lembranças da juventude e dos bons momentos da vida! É bom ler e caminhar com você pelas bucólicas estradinhas da sua terra, conhecer esses belos sítios, conversar com seus amigos e personagens e curtir todo esse romantismo que brota do seu coração (ah, acabei de postar, em sua homenagem, "O PADRE E A PACA"). Aplausos, abraços, paz e alegria, dileto amigo-poeta! ...
08/01/2012 16:56 - Lisyt
Você vê com o coração, e desperta o que há de melhor em cada um de nós. Lindo!
08/01/2012 12:52 - YARA FRANÇA
Lembro a colonia e por aqui não se encontra mais, assim como a Rastro. Tirou do fundo do baú, mas é deliciosa mesdmo. Da crônica, como sempre linda.
08/01/2012 08:51 - Giustina
Bom dia, Joel! Como é bom te ler logo de manhã! Palavras doces, saídas da alma,, escritas com otimismo e afeição. Adorei a crônica, inclusive o título!
08/01/2012 02:08 - Chico Chicão
Meu caro Joel do meu Paraná querido.Nesta madrugada fiquei encantado com a cancão palavreada que você nos deu.Tem melodia,tem harmonia,tem compasso,tem Amor! Que lindo,Joel!O perfume English Lavander esparramou-se pela minha sala e foi pousar na minha memória de dantes.Green Water! Juntei os perfumes e me alegrei com saudáveis momentos narrados,principalmente pela bela figura do seu amigo.As fotos causam inveja a nós,por não termos vistos tal paisagem.Você tem o dom especial de captar e narrar o momento.Faca mais.Alegre a todos nós.Obrigado ,amigo.Fique na paz!
07/01/2012 23:17 - Maria Olimpia Alves de Melo
ler suas histórias simples é como sentir o cheiro das antigas lavandas que usávamos para impressionar os mocinhos -que certamente usavam a lavanda inglesa
07/01/2012 15:09 - Lianatins
Excelente tua crônica poeta Iratiense, e todas as imagens também! Uma das imagens do arco-iris,está bela; tenho uma que foi tirada da minha janela do meu ap.belissima, pois moro em frente ao mar! Adoro ler-te amigo, pois teus textos são cheios de sabedoria,parabéns!É a primeira vez de 2012 que nos encontramos, e que nossas mãos sempre nos unam na paz da amizade...um abraço fraterno e de carinho da Liana.
07/01/2012 14:37 -
Amigo Joel. Mais uma preciosidade que sai do teu teclado mágico, (eu já ia dizer pena mágica). Você consegue nos levar para o interior do que escreves, sentir os cheiros, e o frescor das tardes Iratiense!Parabéns meu nobre amigo. Mas gordo? A foto não mostra isto.
07/01/2012 08:46 - Lenapena
Vir aqui, é sorver de um mel doce, feito de flores escolhidas com cuidado. Sua alma de poeta, faz seu leitor viajar, e se colocar no centro da cena. As araucárias me provocam lembranças.... Ah, amo essas árvores. Obrigado.... Abraços
06/01/2012 23:56 - Lilian Reinhardt
Que sorvo precioso de poesia, de luz, de beleza, de vida. Uma prosa em relicário, tão próxima, tão íntima de nossas raízes, e estas imagens que se conjugam às suas palavras mágicas e nos transportam. Simplesmente maravilhoso texto e imagens. Parabéns grande poeta da minha terra/abção
Irati,tarde de 06/01/2012
Diário de minhas andanças
Saí para uma caminhada ao fim do dia.Depois de mais uma daquelas famosas chuvas de verão,o ar purificou-se e o frescor da tarde mostrava-se em convite irresistível à uns bordejos pelo trecho.
Fresca, (no melhor dos sentidos,é claro)era a minha presença cheirando à “English Lavender” da Atkinsons.
Tudo bem...É antiga,fora de moda,difícil de encontrar,etcétera e tal,eu admito.No entanto,quem a conhece há de convir comigo tratar-se de um clássico maravilhoso.
Enquanto meus pés avançavam distâncias, o acostamento da rodovia transformava-se em território demarcado por um cheiro que me remetia ao menino dos anos 50.
A presença "dela" era esperada na casa de vó Izaura.Todos lambidos e cheirando à Lavanda Inglesa,meus primos e eu,ficávamos à postos no aguardo de Tia Iracema.
Cheia de novidades,presentes ,e a sua peculiar delicadeza,vinha de Ponta Grossa,cidade de porte médio (hoje um grande centro) não muito distante de Irati.
A glória,à nós modestos interioranos,era o momento de recebe-la e mostrar-nos prestativos ajudando na condução das sempre exageradas bagagens daquela nossa fada madrinha.Ainda que a rechonchudez de sua silhueta não se harmonizasse com a figura padrão das fadas saídas das páginas de livros e revistas em quadrinhos.
Éramos um bando de “capiaus - cheirosos” (cheirávamos às lavandas com que ela própria costumava presentear nossas tias e mães)
Agora,naquele momento da caminhada,era eu um “capiau velho” cheirando à Lavanda que encontrei por acaso,e adquiri como raridade,numa loja sofisticada da cidade.
A andança tem prosseguimento.Não muito distante,à minha frente,uma solitária figura.
Um pequeno problema físico,provoca-lhe um andar ligeiramente cambaleante.
Não tenho dúvidas,é ele:O senhor Moisés!
“Monza” ,para os íntimos.E à mim que considero-me integrante desta confraria,nada melhor que alcança-lo.Apresso o passo e num instante estamos caminhando lado à lado.
Monza está todo produzido.Veste uma camiseta azul escuro com o logotipo de uma famosa marca de tintas.Faço-lhe um elogio.Monza dá-se por convencido e aproveita para falar das calças,da cinta, e até das meias novas que está usando.
_Presentes!...Presentes da netarada...Meu amigo “Gordo” rsrs...
(Gordo é o teu passado,Monza.Mentalizo,enquanto esboço um sorriso disfarçando afetividade diante da constatação de que minha silhueta (?) não é das mais apreciáveis e anda passando longe dos padrões esculturais corpóreos recomendáveis por médicos e afins,e odiado,pela classe daqueles à quem pertenço,cujas proeminências abdominais funcionam como marcas registradas).
Monza,mostra-se saliente nas conversas.Um condimento ligeiramente libidinoso vai temperando as suas entrelinhas.Ajeita o chapéu com uma certa freqüência, auto observa-se por inteiro enquanto caminha e traz um ar de quem está apaixonado.Aquêle olharzinho “43”,delata algumas malandragens.Êle está certíssimo!Penso comigo.Afinal só tem 77 aninhos.(E bem vividos,como costuma afirmar)
Nos aproximamos de sua casinha.Semeada num amplo espaço verde ,ao lado da rodovia,ela reflete toda a luminosidade da tarde que escorre distante por trás da serra da Esperança.
Novamente aquêle céu de ouro,que só ao Monza é reservado,estampa-se além dos pinheiros.
Estancamos os passos e faço o meu velho amigo ceder aos apelos daquela tarde magistral que lacra mais um dia.
_Que coisa linda! Não é mesmo?Moisés.
_Verdade,gordo...Verdade...
(Gordo!!!Outra vez?Decididamente,preciso mesmo fechar a boca)
Perco-me num breve devaneio e,
então,Monza lança a pérola:
_Veio sem o “trubisco”,hoje,gordo?
_Que “trubisco”? Monza.Pergunto-lhe.
Com um sorrisinho libidinoso ele faz um gesto de quem está tirando uma foto e responde-me:
_A “Kodak”! Gordo...A Kodak....kkkkkkkk
PS:Hoje (06.01.2012) tudo repetiu-se como naquele dia.A chuva,depois a aragem fresca,o céu maravilhoso (com direito à arco Iris) e tudo o mais.
Corri pra lá,agora com o “Trubisco” na mão.
A casa do Monza,fechada,revelava a sua ausência.Os cavalos pastavam a placidez da tarde e eu sorvi um céu,que apesar de belo,ficava a dever ao céu de outro dia.
Valeu!Monza,meu amigo querido.
Retornei imaginando quantos céus selarão ainda outros tantos encontros nossos pelos acostamentos da vida.
Acostamentos que cheiram à Lavanda
Aquela!
Da fada pontagrossense.Tia Iracema.
Obs:A foto do "Monza" é de meus arquivos e já tem algum tempo.Da última vez em que nos encontramos êle usava os trajes descritos no texto e aparentava um ar bem mais animado (mas eu estava sem o "trubisco" rsrs...)
Hoje,estou reeditando este texto com um travo na garganta.O velho Monza,já não mais encontra-se neste plano.Se foi,numa tarde fria de um domingo cinzento de 2015.
Deixou uma saudade.Daquelas saudades que fazem bem.
COMENTÁRIOS:
19/03/2013 11:25 - geraldinho do engenho
Nas caminhadas podemos não só desfrutar das belas paisagens,mas voltar no tempo e reviver os momentos marcantes que ficam mergulhados nas cinzas da história e vez por outra encontamos um Monza qualaquer com o qual podemos dividir nossos devaneios e curtir aiguns dedos prosa!Felidades amigo!
13/01/2012 11:45 - Anita D Cambuim
Joel, bom dia! Vamos que vamos, caminhando e fechando a boca que em julho estaremos liberados pras delícias das festas juninas! kkkkk Outra crônica agradabilíssima e cheirosa. Parabéns!
08/01/2012 20:08 - veralis
Estava lendo e pensando tomara que no decorrer ele esclareça o que é "trubisco" que bom que você não esqueceu o trubisco, e nos presenteou com mais "fotos pinturas" lindas. Amo o sol, sem ele os meus dias não ficam tão felizes, vir por aqui é sempre ter esse encontro com a poesia numa "crônica poética". Maravilhoso.
08/01/2012 20:03 - Beatriz Cruz
Agora percebo que você gosta de se perfumar antes de fazer as caminhadas. Um dia é com sabonete Phebo, no outro com a English Lavender... Meu pai usava esta lavanda.
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08/01/2012 18:53 - Leandro Del Tedesco
Excelente...cativante!!!
08/01/2012 17:35 - CLAUDIONOR PINHEIRO
Òh! doce poeta de Irati fico imaginando e dando tratos à bola para saber quantos ainda são capazes de uma descrição para compor tão maravilhoso cenário. Descrição tão perfeita que se não houvesse as fotos para corroborar a narração, ainda assim, já seria uma crônica perfeita. Parabéns. Saudações itabiranas.
08/01/2012 16:57 - RobertoRego
Caríssimo Joel, as crônicas da sua pena saem impregnadas de uma lavanda sem igual, que nos remetem às boas lembranças da juventude e dos bons momentos da vida! É bom ler e caminhar com você pelas bucólicas estradinhas da sua terra, conhecer esses belos sítios, conversar com seus amigos e personagens e curtir todo esse romantismo que brota do seu coração (ah, acabei de postar, em sua homenagem, "O PADRE E A PACA"). Aplausos, abraços, paz e alegria, dileto amigo-poeta! ...
08/01/2012 16:56 - Lisyt
Você vê com o coração, e desperta o que há de melhor em cada um de nós. Lindo!
08/01/2012 12:52 - YARA FRANÇA
Lembro a colonia e por aqui não se encontra mais, assim como a Rastro. Tirou do fundo do baú, mas é deliciosa mesdmo. Da crônica, como sempre linda.
08/01/2012 08:51 - Giustina
Bom dia, Joel! Como é bom te ler logo de manhã! Palavras doces, saídas da alma,, escritas com otimismo e afeição. Adorei a crônica, inclusive o título!
08/01/2012 02:08 - Chico Chicão
Meu caro Joel do meu Paraná querido.Nesta madrugada fiquei encantado com a cancão palavreada que você nos deu.Tem melodia,tem harmonia,tem compasso,tem Amor! Que lindo,Joel!O perfume English Lavander esparramou-se pela minha sala e foi pousar na minha memória de dantes.Green Water! Juntei os perfumes e me alegrei com saudáveis momentos narrados,principalmente pela bela figura do seu amigo.As fotos causam inveja a nós,por não termos vistos tal paisagem.Você tem o dom especial de captar e narrar o momento.Faca mais.Alegre a todos nós.Obrigado ,amigo.Fique na paz!
07/01/2012 23:17 - Maria Olimpia Alves de Melo
ler suas histórias simples é como sentir o cheiro das antigas lavandas que usávamos para impressionar os mocinhos -que certamente usavam a lavanda inglesa
07/01/2012 15:09 - Lianatins
Excelente tua crônica poeta Iratiense, e todas as imagens também! Uma das imagens do arco-iris,está bela; tenho uma que foi tirada da minha janela do meu ap.belissima, pois moro em frente ao mar! Adoro ler-te amigo, pois teus textos são cheios de sabedoria,parabéns!É a primeira vez de 2012 que nos encontramos, e que nossas mãos sempre nos unam na paz da amizade...um abraço fraterno e de carinho da Liana.
07/01/2012 14:37 -
Amigo Joel. Mais uma preciosidade que sai do teu teclado mágico, (eu já ia dizer pena mágica). Você consegue nos levar para o interior do que escreves, sentir os cheiros, e o frescor das tardes Iratiense!Parabéns meu nobre amigo. Mas gordo? A foto não mostra isto.
07/01/2012 08:46 - Lenapena
Vir aqui, é sorver de um mel doce, feito de flores escolhidas com cuidado. Sua alma de poeta, faz seu leitor viajar, e se colocar no centro da cena. As araucárias me provocam lembranças.... Ah, amo essas árvores. Obrigado.... Abraços
06/01/2012 23:56 - Lilian Reinhardt
Que sorvo precioso de poesia, de luz, de beleza, de vida. Uma prosa em relicário, tão próxima, tão íntima de nossas raízes, e estas imagens que se conjugam às suas palavras mágicas e nos transportam. Simplesmente maravilhoso texto e imagens. Parabéns grande poeta da minha terra/abção