"A cura gay."

Não entendo o porquê de tanta euforia com a decisão da justiça em deixar livre o tratamento de pessoas insatisfeitas com sua orientação sexual.

O judiciário não está obrigando a todos os gays se submeterem a um tratamento para se tornarem heterossexuais, também não está decretando que homossexualidade é doença. Apenas dando oportunidade para pacientes e profissionais da psicologia tratar desconfortos emocionais perturbadores de livre e espontânea vontade.

Imaginem (hipoteticamente) o Conselho Nacional de Psicologia policiar todo e qualquer transtorno dos pacientes que adentram nos consultórios profissionais de regrar o que pode ou o que não pode ser tratado?

Assim cada profissional, antes de iniciar qualquer tratamento, deverá se dirigir ao Conselho regional mais próximo e perguntar:

A - Posso atender paciente que só chega ao orgasmo introduzindo uma garrafa no ânus e se sente mal por isto?

B- Posso tratar um Padre que se apaixonou pelo sacristão e está com depressão em função disso?

C- Tenho uma paciente bissexual potencial suicida por não se decidir se assume o namorado ou a namorada. Posso ajudar?

Absurdo? Não, extremamente normal em consultórios de psicologia.

*Conclusão: Cada um sabe o que é problema ou não (qual ferida dói) e tem direito sim de receber tratamento sem fiscalização ou autorização deste ou daquele.

A FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA NÃO É CURAR ISTO OU AQUILO E SIM MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA EMOCIONAL DE SEUS PACIENTES.

Correto?