DO JEITO QUE A COISA VAI, UMA ILAÇÃO PODE SE TORNAR REALIDADE NO PAÍS
41.393
Quinta-Feira, 21 de Setembro de 2017
As afirmações do general Antônio Hamilton Mourão, na última Sexta-Feira, 15, acabou por gerar expectativas muito maiores do que o que pretendeu dizer lá na Maçonaria de Brasília, em palestra comum realizada naquela instituição.
E mesmo usando das prerrogativas que a própria Constituição Federal Brasileira preceitua, ele acabou colocando fogo em boa parte do país. Porque do jeito que a situação está em matéria de desmandos, desordens e maracutaias, muita gente ainda quer que isto continue e permaneça nele, por tempo indeterminado.
Imaginemos um país onde grande parte dos homens públicos estejam macomunados com as arbitrariedades? Sim, é o que ocorre no Brasil. Não é à toa que a justiça brasileira está movendo suas garras contra uma série deles, a incluir aí o próprio presidente da república, Michel Temer.
O Congresso Nacional também possui um número de congressistas envolvido com esta mesma justiça. Muitos deles já com condenações, mas pelas próprias leis que criaram, obtiveram benefícios e atenuantes, que lhes concede ficar praticamente impunes.
Mas voltando ao início, uma pessoa sóbria, que quer ver a decência e a legalidade em ação, não pode ter nenhum temor em ver os militares tomarem conta de tudo em se tratando da gestão pública, para dar um basta em tanta bandalheira que está aí às barbas de todos, com sérios comprometimentos para a conjuntura e, também, a estrutura do Brasil.
As descobertas de verdadeiras quadrilhas na gestão pública, culminaram com a apreensão de um valor próximo a cinquenta e hum milhões de reais, num apartamento em Salvador, de posse de Geddel Vieira, influente político brasileiro, que foi, inclusive, ministro de governo, e está comprometido com sujeiras, até o pescoço, o que compromete todos aqueles outros políticos com quem convive no dia a dia da política brasileira.
Dessa forma, que outra alternativa tem o povão a não ser ver os militares assumirem o controle de tudo, para por ordem na casa, eliminando essa gestão imunda que vem administrando o nosso país há, pelo menos, uns trinta anos? E que promoveu um desequilíbrio nas contas públicas, de modo a colocar em risco, até mesmo, as remunerações de servidores e aposentados.
E para fechar tal questão, é bom deixar bem claro que nessa atualidade não haverá os mesmos acontecimentos que outrora aconteceram, no que tange a torturas físicas naqueles que forem presos. Mas eles terão que provar suas inocências, bem como ajustarão as contas com a justiça, em tudo o que promoveram de desonesto, até então.
Finalmente, é bom registrar que se o povão votasse com consciência e discernimento, talvez tivéssemos pessoas de outro nível nos comandos da nação. Mas isso, convenhamos, por enquanto, é só utopia.
Daí que, quem não deve não precisará temer coisa alguma nessas circunstâncias.