Qual é a melhor escola do mundo?

A resposta é a mais simples e notória para quem sabe observar a sua própria vida e tirar dela a sua conclusão. A melhor escola é exatamente o saber viver, se procuramos viver e aproveitar o que é bom para armazenarmos em nós, teremos um aprendizado proveitoso, viveremos tranquilos e felizes, mas se optarmos por armazenarmos em nós aquilo que nos faz mal, viveremos intranquilos e na incerteza se algum dia seremos felizes.

Um passado ruim, presente incerto e infeliz e um futuro longe de ser uma maravilha, pois vamos colher o que plantamos num passado de turbulências armazenadas em nossa consciência. Um passado construído de coisas boas, presente tranquilo e a certeza de que teremos um futuro promissor, pois as sementes que armazenamos no passado só nos poderá trazer-nos o prazer de colher bons frutos.

Por essa e por outras razões que venho analisando ao longo de minha vida, posso dizer que o meu futuro terá para que eu colha bem mais frutos maduros e saudáveis, do que frutos podres e doentes. Então, nada melhor do que a própria vida para nos ensinar como devemos viver e viver bem, aí o meu pensamento de que a melhor escola ainda é a vida.

Contrariedades virão e muitas sobre esse meu pensamento, mas com isso eu não me preocupo, preocupo sim e muito é com o atual modo de vivência das pessoas jovens nos dias atuais. Comendo com um celular ao lado do prato e os fones no ouvido, andando como se fossem zumbis, tropeçando em tudo o que há pela frente, inclusive nas pessoas que poderiam lhes ensinar algo, mas a tecnologia que veio para ajudar em certos momentos atrapalha, cega-os, não deixa que seus neurônios se comuniquem, sabem de coisas extraordinárias é bem verdade, mas na hora que mais precisam deles, os neurônios, eles falham: ao fazerem uma simples prova de vestibular, dão respostas estapafúrdias ao óbvio, e depois ainda culpam os pais por serem tão incompetentes.

Se propusessem mais a ouvir um pouco mais os mais vividos, mais experientes e a meu ver e isso não é um exagero, talvez poderiam viver um pouco mais felizes do que frustrados. Na minha mocidade, já ultrapassada é bem verdade, jamais precisei de uma calculadora para resolver um questão matemática em nenhuma prova, pois além de não a possuir também não sabia o que era um celular, então quem tinha de resolver tudo para mim eram os meus neurônios.

Ah! falando em neurônios, apesar de um sexagenário, os meus vão muito bem, obrigado. Agradeço aos meus Mestres por terem me dado muito do seu saber, as provas surpresas, as broncas nas horas da aviação, ou seja, quando ele falava e eu estava no espaço me trazendo de volta pra realidade e acima de tudo, agradeço por terem me ensinado a aprender sempre o que a vida nos ensina. Daí, a melhor escola ainda é a vida. Grande abraço a todos.