NOVA ORDEM
NOVA ORDEM
Era quinta feira, 17/09/2017, todos os canais de TV, a partir das 19,00 horas davam as últimas notícias que mudariam para sempre a história do Brasil: As Forças Armadas, com base na Constituição e nos clamores populares, decretavam a intervenção no governo de nosso Brasil estabelecendo as seguintes medidas:
1 – Fechamento do Congresso Nacional com a cassação de todos os mandatos.
2 – Cassação do mandato de presidente da República .
3 – Cassação dos mandatos de todos os Juízes do STF com nomeação de Sergio Moro para a presidência do mesmo com a atribuição de, de imediato, dar posse a novos Juízes, provisoriamente, advindos da Segunda Instância, de elevado saber e moral ilibada.
3 – Nomeação de uma Junta composta de seis titulares, três militares e três civis, para governar o País por um tempo de transição, nunca superior a seis meses, quando então serão convocadas novas eleições para o Executivo e Legislativo.
4 – Intervenção em todos os Estados, com nomeação de interventor que fiscalizará todos os atos dos governadores.
5 – Intervenção em todas as Polícias Militares e Civis do País que passarão a ser comandadas pelas Forças Armadas, que serão as responsáveis pela ordem pública.
6 – Prisão ou banimento de todos os envolvidos nas ações da Polícia Federal, com reversão de seus bens para o Estado.
7 – Fechamento de todos os Partidos Políticos, com a criação, oportunamente, de apenas dois, um de situação e outro de oposição.
8 – Intervenção no INSS, Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDS, Petrobrás e todas as Estatais, para apuração de irregularidades e punição dos envolvidos.
Havia muitas outras medidas, mas a essa altura o que eu mais queria era sair para as ruas para comemorar com o povo, que já fazia um grande carnaval.
De repente começou a soar uma sirene, insistentemente, o que me fez por as mãos nos ouvidos e fechar os olhos. Quando me recompus vi, com desalento, que a sirene era o meu relógio despertador que me acordava de meu sono, chamando-me para o trabalho. Abri as janelas, o sol entrou e com ele a certeza de que ainda estava no País de Lula, Dilma e Temer.