Para os novos otimistas, o mundo está ficando cada vez melhor
Contrariamente às ideias recebidas pela mídia, o mundo não está em declínio. Temos, de fato, todas as razões para sermos positivos.
Enquanto o humor não está sempre numa fase excelente, que nas manchetes dos jornais as notícias são alarmantes e que um grande número de cidadãos no mundo tem um sentimento de deterioração da sociedade, retorno sobre as melhorias espetaculares em nosso mundo que nos dão verdadeiras razões para ser otimista.
É isso o que procura fazer o documentário "Demain", de Mélanie Laurent e Cyril Dion. Ir ao encontro daqueles que se movem com iniciativas empreendedoras para mudar o mundo a fim de inspirar e incitar o positivismo, pois toda a esperança está longe de ser perdida e é o que afirmam de modo absoluto os Novos Otimistas, um movimento de pensadores influentes e convencidos de que a humanidade nunca esteve tão bem, que vivemos no melhor dos tempos e que só o nosso pessimismo obscurece a nossa percepção; e os números confirmam.
O assunto acaba de ser abordado durante um emocionante ingresso sobre a France Culture. De um lado, a pobreza regride de maneira inesperada com 100 pessoas saindo dela a cada minuto. De acordo com os números, em 1981, 52% dos habitantes dos países em via de desenvolvimento viviam com menos de um dólar por dia. Em 2015, pela primeira vez na história da humanidade, o número de pessoas que vivem na pobreza absoluta (ou seja $1.90 por dia) estava abaixo de 1.000.000.000.
No espaço de 25 anos, graças aos esforços das ONG, dos programas internacionais e do crescimento global, 1.250.000.000 pessoas estão oficialmente fora da pobreza. Uma pobreza extrema que se foi há muito tempo abaixo das nossas latitudes e esta, é uma realidade da qual só podemos regozijar-nos.
Por outro lado, outra excelente razão para ver o copo pela metade cheio: ganhamos 4 décadas de expectativa de vida no espaço de um século e meio. Há 150 anos, um ser humano raramente excedia 30 anos. Hoje podemos esperar viver até 69 anos para os homens e até 73 anos para as mulheres no mundo. E isso, graças ao progresso da medicina, à melhoria da higiene e ao acesso mais amplo aos medicamentos, à água potável e à alimentação.
Além disso, a mortalidade infantil também está em declínio. Aliás, de acordo com um relatório oficial da OMS, ganhamos 5 anos de expectativa de vida adicional desde o ano 2000, mesmo que as desigualdades persistam no nível da saúde. Na África, países como o Quênia e a Uganda, por exemplo, ganharam 10 anos de expectativa de vida no espaço de 10 anos, graças à erradicação de doenças como a varíola, a peste bovina, mas igualmente, graças ao declínio da malária.
Vários países, incluindo a China, Marrocos e Gana, conseguiram eliminar o Tracoma, uma doença que fez milhões de pessoas cegas. A póliomelite também foi erradicada na América, Europa, China e Índia. Quanto à AIDS, esta matou menos que o dobro de pessoas que em 2005, e uma nova terapia chamado de "Kick and Kill", permitiu erradicar completamente qualquer presença do vírus em um doente.
Mas, como explicar o pessimismo ambiental? De acordo com Steven Pinker, um famoso psicólogo americano, se não sentimos quaisquer mudanças ou melhorias tão espetaculares como estas é porque baseamos nossa percepção sobre informações que recolhemos no dia a dia da Mídia, aliás, das Mídias que têm uma clara tendência a dar prioridade às informações alarmistas e aos melodramas.
No entanto, os Novos Otimistas estão, portanto, convencidos de que não estamos tendo o cuidado suficiente com as informações que nos são repassadas. Segundo eles, seria mais sensato se voltar para as observações estatísticas. Além disso, vivemos no Ocidente, onde as melhorias ocorrem há muito tempo. Consequentemente é o velho hábito de não pesquisar que nos faz assimilar notícias falsas e que nos impede de averiguar se a informação é verdadeira para apreciá-la no seu justo valor.
Deve-se lembrar que entre as boas notícias de 2017, conta-se em uma maioria de Estados Democráticos no mundo que a camada de Ozônio estaria quase que reconstituída (com sua cura completa daqui a 2050), conta-se com um mundo cada vez menos violento e mortal em termos de Guerras e Conflitos e um retorno das florestas (desmatamento na Amazônia tendo caído em 80%), entre muitas outras informações positivas.
Por isso, se formos realistas quanto às numerosas mudanças que o mundo precisa, temos todas as boas razões para ver a vida do lado positivo.
Enquanto o humor não está sempre numa fase excelente, que nas manchetes dos jornais as notícias são alarmantes e que um grande número de cidadãos no mundo tem um sentimento de deterioração da sociedade, retorno sobre as melhorias espetaculares em nosso mundo que nos dão verdadeiras razões para ser otimista.
É isso o que procura fazer o documentário "Demain", de Mélanie Laurent e Cyril Dion. Ir ao encontro daqueles que se movem com iniciativas empreendedoras para mudar o mundo a fim de inspirar e incitar o positivismo, pois toda a esperança está longe de ser perdida e é o que afirmam de modo absoluto os Novos Otimistas, um movimento de pensadores influentes e convencidos de que a humanidade nunca esteve tão bem, que vivemos no melhor dos tempos e que só o nosso pessimismo obscurece a nossa percepção; e os números confirmam.
O assunto acaba de ser abordado durante um emocionante ingresso sobre a France Culture. De um lado, a pobreza regride de maneira inesperada com 100 pessoas saindo dela a cada minuto. De acordo com os números, em 1981, 52% dos habitantes dos países em via de desenvolvimento viviam com menos de um dólar por dia. Em 2015, pela primeira vez na história da humanidade, o número de pessoas que vivem na pobreza absoluta (ou seja $1.90 por dia) estava abaixo de 1.000.000.000.
No espaço de 25 anos, graças aos esforços das ONG, dos programas internacionais e do crescimento global, 1.250.000.000 pessoas estão oficialmente fora da pobreza. Uma pobreza extrema que se foi há muito tempo abaixo das nossas latitudes e esta, é uma realidade da qual só podemos regozijar-nos.
Por outro lado, outra excelente razão para ver o copo pela metade cheio: ganhamos 4 décadas de expectativa de vida no espaço de um século e meio. Há 150 anos, um ser humano raramente excedia 30 anos. Hoje podemos esperar viver até 69 anos para os homens e até 73 anos para as mulheres no mundo. E isso, graças ao progresso da medicina, à melhoria da higiene e ao acesso mais amplo aos medicamentos, à água potável e à alimentação.
Além disso, a mortalidade infantil também está em declínio. Aliás, de acordo com um relatório oficial da OMS, ganhamos 5 anos de expectativa de vida adicional desde o ano 2000, mesmo que as desigualdades persistam no nível da saúde. Na África, países como o Quênia e a Uganda, por exemplo, ganharam 10 anos de expectativa de vida no espaço de 10 anos, graças à erradicação de doenças como a varíola, a peste bovina, mas igualmente, graças ao declínio da malária.
Vários países, incluindo a China, Marrocos e Gana, conseguiram eliminar o Tracoma, uma doença que fez milhões de pessoas cegas. A póliomelite também foi erradicada na América, Europa, China e Índia. Quanto à AIDS, esta matou menos que o dobro de pessoas que em 2005, e uma nova terapia chamado de "Kick and Kill", permitiu erradicar completamente qualquer presença do vírus em um doente.
Mas, como explicar o pessimismo ambiental? De acordo com Steven Pinker, um famoso psicólogo americano, se não sentimos quaisquer mudanças ou melhorias tão espetaculares como estas é porque baseamos nossa percepção sobre informações que recolhemos no dia a dia da Mídia, aliás, das Mídias que têm uma clara tendência a dar prioridade às informações alarmistas e aos melodramas.
No entanto, os Novos Otimistas estão, portanto, convencidos de que não estamos tendo o cuidado suficiente com as informações que nos são repassadas. Segundo eles, seria mais sensato se voltar para as observações estatísticas. Além disso, vivemos no Ocidente, onde as melhorias ocorrem há muito tempo. Consequentemente é o velho hábito de não pesquisar que nos faz assimilar notícias falsas e que nos impede de averiguar se a informação é verdadeira para apreciá-la no seu justo valor.
Deve-se lembrar que entre as boas notícias de 2017, conta-se em uma maioria de Estados Democráticos no mundo que a camada de Ozônio estaria quase que reconstituída (com sua cura completa daqui a 2050), conta-se com um mundo cada vez menos violento e mortal em termos de Guerras e Conflitos e um retorno das florestas (desmatamento na Amazônia tendo caído em 80%), entre muitas outras informações positivas.
Por isso, se formos realistas quanto às numerosas mudanças que o mundo precisa, temos todas as boas razões para ver a vida do lado positivo.