MINHA VIAGEM (Phellipe Marques)
Como se fosse para o céu e voasse além do firmamento.
E me tirasse o chão no oposto da lógica negativa da expressão.
Como se toda a eternidade fosse resumida num único momento: esse aqui, eu e você.
E a viagem fosse um reencontro de nós mesmos, poeta e poetiza compondo a história que nunca será esquecida.
Como se toda canção se transformasse em vida e delas fossemos as notas.
Maior que a sinfonia.
Mais belo que o poema.
Sou o de antes e não me arrependo.
Sempre serei.
Tome minha essência de eternidade.
Meu sonho de horizonte.
Longínqua terra que ouso desbravar.
Como se toda preparação fincasse pé na obra que consome, arrebata e nos faz melhor, bem melhor.
Como se todo autor compusesse para nós um brilho de amor, uma luz que ilumina.
Como se cada registro permanecesse para sempre em seu coração.
E toda glória fosse uma conquista individual, mas não é.
Vem do compartilhamento, dos ideais e dos velhos sonhos ainda guardados na velha casa.
Cada verso vem do sentimento que anseia por expressar.
Entre tantos afazeres e medidas a tornar, escolho viajar e entre as notas do meu despertar, no doce acordar, manhãs de alegres de sol, nascer, viver, morrer e renascer em nome do amor, nosso amor.
Minha viagem.