Marly não vale nada

Invalida rameira e desgraçada. Quando eu tinha dezoito anos arrastou meu coração pela ladeira. Minhas esperanças de futuro ao teu lado, o que você fez do nosso amor? Fumava, bebia, bebia tanto que me confundia com outros, tropeçava nas calçadas e quando eu tentava te endireitar ou ralhar contigo me batia. Teve tempo de eu engolir o escarro que me lançava, varrer a sujeira do seu passado e sentir-me feliz por ser maltratado. Ah Marly! Quantas noites de suor intenso, de caricias sem termo, frases sem sentido que explicavam nosso amor. Hoje resolvi passar a limpo nossa historia e descontar no meu leitor o ódio em que meu amor se transformou:

Te amei foi por engano,

Errei de porta e me perdi.

Rameira, mal falada.

O céu devia ter caído em minha cabeça.

Você tropicava pela vida,

Eu fiquei tonto por você.

Errei o rumo de minha vida

Me perdi e ainda não me achei.

Pensei em fazer poema, mas não tenho competência. Se tivesse uma arma te matava. O que posso fazer? Vou acabar com sua imagem e pretendo nunca mais te ver.

Altura: 1,65 m

Peso: 65 Kg

Cabelo: Castanho Claro

Cor: Impureza da Mulher brasileira

Olhos: Sem cor e sem sentimentos

Características pessoais: Vive cambaleando pelos cantos, dando mole pra qualquer um pensando que sou eu. Nunca paga a conta e elege o imbecil da vez para aplicar seus golpes.

Não tenho mais palavras, quero-a morta! Maldita, arrasada, malquista, esquecida, jogada, achincalhada! Abaixo a existência de Marly e exijo meu coração de volta. Pilantra sem sentimentos. Aviso a todos que chegaram até esse ponto da narrativa:

Em resumo, em suma e decididamente...

Marly não significa nada!

Marly não vale nada!

Tupy or not tupy, that is the question!

Rodrigo Sanchez
Enviado por Rodrigo Sanchez em 13/09/2017
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