Chanana Tupixá : lenda ou realidade?
Adalberto Lima, fragmento de Estrela que o vento soprou.
Imagem 1. Chanana Tupixá.2. Equipe da Missão Guajajara.
A lenda se constrói com retalhos da história, e já não se sabe mais onde termina uma e começa a outra. Muitas vezes, a ficção avança os muros da realidade ou a realidade penetra o labirinto da ficção. A vida, enfim, consiste em desprender-se, conquistar espaço, criar mundos em torno de si mesmo e viver a fantasia em cada realidade, ou a realidade em cada fantasia. Chanana sempre foi assim: poucas palavras, muito sonho e ilusão. Ela esconde o medo num sorriso pequeno. Quer abraçar o mundo com as pernas. Mas o mundo não cabe num dedal e escorre entre seus dedos. Mundo, vasto mundo, nem o gigante de Itabira sabe a dimensão!
A miscigenação faz do brasileiro o povo mais bonito. Essa mistura de nações diferentes, mantem entre si caracteres genéticos comuns a todas as raças: cabelos negros corridos, escorridos na testa e porte atlético como se todos fossem filhos de Touro Sentado. Seriam os índios descendentes de caçadores, de náufragos ou de Caim? Ela mesma tinha um pé na selva e outro na paia.
A miscigenação faz do brasileiro o povo mais bonito. Essa mistura de nações diferentes, mantem entre si caracteres genéticos comuns a todas as raças: cabelos negros corridos, escorridos na testa e porte atlético como se todos fossem filhos de Touro Sentado. Seriam os índios descendentes de caçadores, de náufragos ou de Caim? Ela mesma tinha um pé na selva e outro na paia.
Adalberto Lima, fragmento de Estrela que o vento soprou.
Imagem 1. Chanana Tupixá.2. Equipe da Missão Guajajara.