As cocadas de Dona Firmina
Lá vem o sol com seu raio de fulgor tórrido e multicor. É primícias de mais um daqueles dias em que o astro rei esta imponente no céu. Aquecendo o planeta e aos corações da humanidade. Enquanto que aqui na terra os simples mortais suspiram e acordam para a vida cotidiana.
Acordo e vejo Dona Firmina, em pé na beira de seu fogão a lenha. Introduzindo em seu tacho de barro, os ingredientes para iniciar a produção de cocadas. Cocadas de variados sabores, sabor de coco com alecrim. Sabor de aipim com as características do nordeste e Sabor de amendoim para adocicar o paladar das pessoas e estimular o “apetite”.
Esta negra senhora, no auge de seus setenta e dois anos já esta de pé bem antes mesmo do sol surgir no horizonte. Enquanto muitos dormem o sono dos inocentes, dos que trabalharam a noite, dos desocupados, dos despreocupados com a vida, com a lida, com a responsabilidade da qual não sente saudade, diferente de Dona Firmina.
Enquanto faz as cocadas, a sua netinha Maria fica grudada a barra de sua saia rodada. Maria espera o doce da dócil avó. Ela gosta das cocadas que a dinda faz, e em especial do cafuné. Mauricio, um negrinho de apenas onze primaveras toma seu café da manhã com pão e rapadura. Logo após ingerir o alimento sai para vender as cocadas da vovó. Tarefa não muito fácil, nem difícil, levando em conta que as cocadas de Dona Firmina são um sucesso.
Assim que de porta em porta grita o garoto --- Olha a cocada da dinda Firmina. Cocada deliciosa para adocicar a boca de homem, da mulher, e da menina --- Quando vem chegando devagarzinho com seus raios violáceos o crepúsculo, e com ele o repouso do sol.
É chegada à hora do merecido descanso para o Mauricio, Dona Firmina, e de todos aqueles que labutaram arduamente para obter o seu sustento, e de toda a família. Eis que de “cocada em cocada” Dona Firmina vai arrumando o dinheirinho da feira. Esse mesmo árduo dinheirinho juntamente com a sua aposentadoria acalanta os anseios e sonhos dos seus dois órfãos netinhos.
Lá vem o sol com seu raio de fulgor tórrido e multicor. É primícias de mais um daqueles dias em que o astro rei esta imponente no céu. Aquecendo o planeta e aos corações da humanidade. Enquanto que aqui na terra os simples mortais suspiram e acordam para a vida cotidiana.
Acordo e vejo Dona Firmina, em pé na beira de seu fogão a lenha. Introduzindo em seu tacho de barro, os ingredientes para iniciar a produção de cocadas. Cocadas de variados sabores, sabor de coco com alecrim. Sabor de aipim com as características do nordeste e Sabor de amendoim para adocicar o paladar das pessoas e estimular o “apetite”.
Esta negra senhora, no auge de seus setenta e dois anos já esta de pé bem antes mesmo do sol surgir no horizonte. Enquanto muitos dormem o sono dos inocentes, dos que trabalharam a noite, dos desocupados, dos despreocupados com a vida, com a lida, com a responsabilidade da qual não sente saudade, diferente de Dona Firmina.
Enquanto faz as cocadas, a sua netinha Maria fica grudada a barra de sua saia rodada. Maria espera o doce da dócil avó. Ela gosta das cocadas que a dinda faz, e em especial do cafuné. Mauricio, um negrinho de apenas onze primaveras toma seu café da manhã com pão e rapadura. Logo após ingerir o alimento sai para vender as cocadas da vovó. Tarefa não muito fácil, nem difícil, levando em conta que as cocadas de Dona Firmina são um sucesso.
Assim que de porta em porta grita o garoto --- Olha a cocada da dinda Firmina. Cocada deliciosa para adocicar a boca de homem, da mulher, e da menina --- Quando vem chegando devagarzinho com seus raios violáceos o crepúsculo, e com ele o repouso do sol.
É chegada à hora do merecido descanso para o Mauricio, Dona Firmina, e de todos aqueles que labutaram arduamente para obter o seu sustento, e de toda a família. Eis que de “cocada em cocada” Dona Firmina vai arrumando o dinheirinho da feira. Esse mesmo árduo dinheirinho juntamente com a sua aposentadoria acalanta os anseios e sonhos dos seus dois órfãos netinhos.