UMA VIDA E LEMBRANÇAS. (51 ANOS DEPOIS). 15h43min.

É evidente que muito embora sejamos criaturas anônimas, mas nem por isto não deixa de ser importante, pois cada ser humano vivendo as suas experiências, portanto a quem as viveu ou está vivendo é muito gratificante, pois sempre tem os nuances que não são exatamente iguais, a de muitos outros...

O longínquo ano é o final de 1966, havíamos completado oito anos em dos bancos, que hoje é dos maiores do país. * Já naquele tempo começava os primeiros passos da “informatização”, ou seja, a simplificação e unificação de algumas tarefas do setor bancário; o que fazíamos já enquadrou nisto, quando inesperadamente, fomos informados que estávamos sendo demitidos...

Como é natural a princípio não deixou de ser um “choque”, pois tínhamos uma familiar para manter, pagando aluguel. O nosso ganho mensal girava em torno de um salário mínimo e meio, fomos indenizados com mais ou menos dez vezes este valor, até daria para construir uma modesta casa, pois o terreno estava pagando em suaves prestações mensais, porém, local do loteamento não havia água encanada e nem luz...

Razão pela qual o sonho da casa própria teve que ser adiado. * Na época até tive proposta aceita para trabalhar num banco de pequeno porte, acabei não aceitando, pois lá no íntimo, tinha uma “intuição”, que caminhos alternativos haveriam de ser abrir para dar um novo rumo em nossas vidas...

Para aumentar um pouco os nossos rendimentos, nas horas disponíveis, fazíamos uma cobrança de uma Instituição, cuja sede não era em Curitiba, ao sair do banco, ficamos com todo o tempo disponível, motivo pelo qual acabaram aparecendo mais duas Instituições Beneméritas, em que somada a outro que já tínhamos, as comissões dariam quase o mesmo valor que recebíamos no banco; para locomoção mais ágil desta atividade, surgiu à oportunidade de comprarmos uma Lambretta, veículo muito em uso, na época, que estava sendo fabricada em nosso país...

Finalmente, em março de 1968, definitivamente, iniciamos uma nova vida profissional, a de propagandista junto à classe médica, aliando, também com a de venda...

Com a nova atividade, as “portas foram se abrindo”, os ganhos foram melhorando, a compra do primeiro carro, da casa própria, e a felicidade ia se completando, quando veio a segunda filha 1967 e a terceira filha “chegou”, em 1970... (A Vanice nasceu em 1962, é “menina” da foto).

É evidente, que vida em si não é sempre um “mar de rosas”, sempre ouve e haverá desafios de superações, se assim não o fosse como ficaria o nosso “aprendizado”? 16h21min.

*Banco Itaú *A casa própria somente foi adquirida em 1972; e como é natural já ouve algumas reformas, mas isto já é outra história. - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 10/09/2017
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