O Canto do Estevo
Dos pássaros que conheço o Estevo da espécie “Saltator Similis” ou simplesmente trinca-ferro é soberano em lirismo, assim como é poético o seu trinado que entoa na alma penetrando até a medula.
Ele é feito ferreiro que trinca-ferro sem necessitar aquecer-lo, ou mestre cozinheiro que tempera-viola sem condimentos nem sal, deixando-a pronta para o violonista e sua serenata a luz da lua. Esse nobre trovador de asas, bico e pena, é considerado o poeta dos pássaros, e múltiplos são os seus nomes e encantos que faz pulsar o sol dentro do céu através de seu gorjear.
Eu o conheço de longas datas, sei que é uma ave pertencente aos passeriforme da família Thraupidae, antigos e raros no País tropical do pau Brasil e países limítrofes. Seu blazer possui uma coloração geral olivácea, a cabeça acinzentada, garganta ocre-clara, e gravata no peito, ornamentando o abdome cinzento-oliváceo, lavado de ocre no meio, um verdadeiro lorde de espada no bico.
Dono de um paladar refinado, a sua dieta baseia-se em frutos silvestres e insetos. Ressalvo o leve declínio para o canibalismo, podendo alimentar-se também de pequenos vertebrados, inclusive atacando ninhos de outras aves para alimenta-se de ovos e filhotes, o seu cardápio canibal.
É uma ave extremamente territorialista, e como todo o macho de sua espécie é dominante, através de seu canto avassalador, mantém afastado outros machos que por ventura busquem adentrar seu domínio. Na natureza, o Trinca Ferro é encontrado desde a Bahia de todos os santos e encantos, até as bombachas do Rio Grande do Sul. E sendo do gênero “Saltator”, praticamente todos são iguais, como são iguais as suas mulheres e amantes, o fator que os distingui é o trinado.
Eis que o Estevo é fidalgo pela altivez de seu canto, não se cansa de emitir o seu gorjeio lírico que inspira a condessa poesia, assim como inspira aos homogêneos poetas de pernas longas e sorriso largo, nas estrofes profundas quanto o abismo do cânion do velho Chico visto do alto de seu penacho.
Dos pássaros que conheço o Estevo da espécie “Saltator Similis” ou simplesmente trinca-ferro é soberano em lirismo, assim como é poético o seu trinado que entoa na alma penetrando até a medula.
Ele é feito ferreiro que trinca-ferro sem necessitar aquecer-lo, ou mestre cozinheiro que tempera-viola sem condimentos nem sal, deixando-a pronta para o violonista e sua serenata a luz da lua. Esse nobre trovador de asas, bico e pena, é considerado o poeta dos pássaros, e múltiplos são os seus nomes e encantos que faz pulsar o sol dentro do céu através de seu gorjear.
Eu o conheço de longas datas, sei que é uma ave pertencente aos passeriforme da família Thraupidae, antigos e raros no País tropical do pau Brasil e países limítrofes. Seu blazer possui uma coloração geral olivácea, a cabeça acinzentada, garganta ocre-clara, e gravata no peito, ornamentando o abdome cinzento-oliváceo, lavado de ocre no meio, um verdadeiro lorde de espada no bico.
Dono de um paladar refinado, a sua dieta baseia-se em frutos silvestres e insetos. Ressalvo o leve declínio para o canibalismo, podendo alimentar-se também de pequenos vertebrados, inclusive atacando ninhos de outras aves para alimenta-se de ovos e filhotes, o seu cardápio canibal.
É uma ave extremamente territorialista, e como todo o macho de sua espécie é dominante, através de seu canto avassalador, mantém afastado outros machos que por ventura busquem adentrar seu domínio. Na natureza, o Trinca Ferro é encontrado desde a Bahia de todos os santos e encantos, até as bombachas do Rio Grande do Sul. E sendo do gênero “Saltator”, praticamente todos são iguais, como são iguais as suas mulheres e amantes, o fator que os distingui é o trinado.
Eis que o Estevo é fidalgo pela altivez de seu canto, não se cansa de emitir o seu gorjeio lírico que inspira a condessa poesia, assim como inspira aos homogêneos poetas de pernas longas e sorriso largo, nas estrofes profundas quanto o abismo do cânion do velho Chico visto do alto de seu penacho.