SERPENTEANDO PELOS JARDINS DO MUNDI!
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-Trabalho em apartamento que tem um casal de filhos. A filha começou a namorar agora aos 17 anos e quando leva colegas para o apartamento, fica uma bagunça só.
As duas secretárias domesticas que conversavam alto enquanto também serpenteavam atrás de mim, entre os jardins bem cuidados do Condomínio Mundi entraram no elevador da Torre Rhodes e subiram, enquanto me dirigi à academia do R3, bonita e bem frequentada por moradores e que passei a frequentar toda sexta-feira.
As duas secretarias do lar ou "colaboradoras domesticas" conversavam em avoluma tão alto que nem o canto dos pássaros existente nas ligações por ponte de ferro que liga do R1 e R2 com o R3 me fez não prestar atenção na conversa que travavam. Elas caminhavam atrás de mim!m e não pude evitar de ouvi-las porque conversavam muito alto, caminhando como eu e indo exatamente para a mesma torre que me dirigia.
Entrei na Academia Rhodes do R3 e as duas secretárias domésticas, ou colaboradoras domésticas apertaram o botão do elevador e subiram, não sei para qual andar se dirigiam, ou se trabalhavam juntas, mas pareceu-me que não! Enquanto serpenteava como cobra pelos caminhos floridos e bem cuidados do Mundi fui sendo cumprimentando com "bom dia, seu Carlos" colaboradores da Empresa Catunda, com os quais cruzei pelo caminho! Confesso que me deixou feliz! Hoje, sou apenas uns óculos 8,5 graus, bifocal, que transporta um corpo frágil e sem visão periférica que tem que olhar com cuidado onde pisa para não sofrer nova queda no caminho e ter outra sequela no cérebro. Na primeira queda que sofri dentro de casa, perfil a sensibilidade e a agilidade que tinha nos dedos da mão esquerda e o Dr. Dante Luiz Garcia Rivera passou-me 20 sessões de fisioterapia motora para tentar que nova ligações se formem e ocupem o lugar lesionado mão lado direito.
O saudoso Dr. Maury de Macedo Bringel, hoje nome de rua em Conjunto Habitacional em Manaus, dizia saber quando estava datilografando e afirmava que “saia fumaça” da máquina quando era assessor de comunicação no Sinetram, sindicato que congrega as empresas de transportes de Manaus. Foi ele quem indicara meu nome ao presidente Francisco Saldanha Bezerra para sucedë-lo na função porque um assalto que sofrera lhe tinha deixado com "gastrite nervosa". "A vergonha de quem pede está na resposta de quem nega" lhe dissera que não me achava preparado para assumir seu posto de Superintendente. Mas assumi e sofri mais dois assaltos com armas em punho! Minha agilidade vinha do curso de um ano e meio em um projeto social no Colégio Don Bosco patrocinado pela extinta FUNABEM, na época do padre italiano Bruno Bianchini. Por que tudo que é bom acabam ou mudam de nome? Fizeram o mesmo com a LBA- Legião Brasileira de Assistência, criada no Governo Vargas para acolher e amarar a aos remanescentes da FEB! Mas voltemos à conversa das duas secretarias domésticas.
Convivo também com um adolescente no apto, de 21 anos, que cursa o 4" período de Economia na UFAM e a "aborrecente" de 34 anos: cantora e psicóloga. Um é centrado nos estudos e no s dá orgulho; a outra ê tão bagunceira que a mãe dela, Yara Queiroz diz que "um caso perdido".
O saudoso amigo Ivo Brasil Lagos, que falecera no dia do meu aniversário, ao se dirigindo ao apartamento de 193 m2 no Edifício NAU CAPITANIA, onde, antes ser aposentado por invalidez em 1999, ex-funcionário aposentado do Banco do Brasil, que a carregou no colo ao saber de sua formação, dissera: "você não é capaz de ler nem sua alma, como vai querer lê a alma dos outros?"